A dor é um sintoma que anda junto em pacientes oncológicos, principalmente, quando se encontra em fase avançada da doença, tornando difícil o controle. Ela pode ser física, emocional, impactando na qualidade de vida, nas interações socioafetivas, diminuindo a imunidade, seu estado de nutrição, afetando o paciente como um todo. Afinal, quem gosta de ter dor?
Precisa ser avaliada por uma equipe multidisciplinar e, assim, traçar metas e medidas para amenizar o sofrimento do paciente. Estratégias, estas, que precisam ser pensadas e avaliadas para o fechamento do diagnóstico e propor ao paciente um tratamento especifico, de acordo com o grau e intensidade da sua dor. Lembrando que cada indivíduo deve ser avaliado separadamente e seu tratamento individualizado.
Existem intervenções psicocomportamentais, que atuam na eliminação dos comportamentos doentios e de evitação, na melhor aceitação da doença, buscando estratégias de enfrentamentos mais adequados.
Tratamentos farmacológicos, que vão, desde de uns analgésicos simples até opioides fortes, levando em conta que todos esses medicamentos devem ser orientados e prescritos por médicos. Mesmo assim, devendo ser acompanhados pela equipe multidisciplinar e, em caso de melhora, fazer o desmame necessário.
Tratamentos alternativos para dor também são uma excelente alternativa, para quem não se adapta com os tratamentos farmacológicos. Surgem as acupunturas, yogas, musicoterapias, dança, aromaterapia, massagens, fisioterapias, atividade físicas, técnicas de relaxamentos, dentre outras.
A dor pode ser classificada como aguda, que dura poucas horas ou semanas, e crônica, que é igual ou superior a três meses, o importante é questionar todos os aspectos e buscar alternativas para o alivio, sem esquecer que o tratamento precisa ser acompanhado pela equipe e ter a participação da família, com o intuito de melhorar a qualidade de vida para o paciente oncológico, fazendo com que o mesmo sinta menos os sintomas.
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Fonte: Assessoria de Comunicação/CDP