O Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) denunciou, nesta quarta-feira (19), mais sete atletas suspeitos de participar da quadrilha que manipulava jogos de futebol com o intuito de fraudar apostas esportivas. Entre a nova leva de denunciados está o meio-campista Thonny Anderson, que atualmente defende o ABC, e que atuava pelo Coritiba quando o esquema foi colocado em prática.
De acordo com a denúncia do MPGO, o camisa 10 do Mais Querido teria recebido um pagamento no valor de R$ 30 mil, mediante transferência para conta bancária de sua titularidade, antes do clássico Athletico x Coritiba, disputado no dia 16 de outubro de 2022. O valor seria repassado posteriormente para Jesus Trindade, outro atleta envolvido, para que esse fosse punido com um cartão amarelo durante jogo. O valor total seria de R$ 70 mil, e de acordo com o narrado na peça processual, Thonny Anderson atuou como intermediador do negócio fraudulento.
Nas primeiras fases da Operação Penalidade Máxima, o nome de Thonny Anderson chegou a ser citado em alguns comprovantes de pagamento, no entanto, o órgão ministerial ainda não havia oferecido denúncia contra o atleta. Na época, por ocasião da repercussão na mídia do nome de Anderson envolvido nos arquivos do MPGO, o ABC chegou a emitir uma nota de esclarecimento dizendo que estava acompanhando as investigações, e ressaltava que a matéria publicada originalmente pelo jornal O Globo, fazia questão de “registrar que o nominado atleta, assim como outros ali mencionados, NÃO está incluído na investigação procedida pelo MP-Goiás e que apenas teria sido citado em supostas conversas entre apostadores, sem, entretanto, qualquer envolvimento concreto no suposto ilícito”.
Na denúncia desta quarta-feira (19), além de Thonny Anderson e Jesus Trindade, o Ministério Público de Goiás ofereceu denúncia contra Dadá Belmonte, do América (MG); Alef Manga, do Coritiba; Igor Cárius, do Sport; Pedrinho, ex-Athetico e Sidcley, ex-Cuiabá.
Imagem: Rennê Carvalho
Fonte: Novo Notícias