Policiais civis da 77ª Delegacia de Polícia (77ª DP), do município de Luís Gomes, prenderam, nesta terça-feira (20), Marcos Douglas dos Anjos, de 25 anos, suspeito de um homicídio na cidade e também por tráfico de drogas no município de Marcelino Vieira. A prisão aconteceu no município de Apodi.
A equipe da policia civil de Luís Gomes, com o apoio da Delegacia do município de Marcelino Vieira e da Polícia Civil da Paraíba, deu cumprimento a dois mandados de prisão contra o investigado. No momento da abordagem, ele confessou ter matado Wagner Almeida, no dia 03 de maio de 2023. As equipes que participaram da prisão estavam em diligências desde o município de Sousa-PB, até chegar em Apodi-RN, local onde ele estava foragido.
“A equipe de investigação tomou conhecimento que ele estava foragido na cidade de Apodi. Então, as três equipes que participaram do cumprimento desse mandato vieram até a cidade e realizaram o cumprimento desses dois mandatos de prisão”, explicou o delegado de Luís Gomes, Hércules Freitas.
O delegado explicou que já há uma linha de investigação sobre a motivação do crime, que não pode ser revelada, e que a Polícia Civil investiga também a participação de um mandante no crime.
O crime
José Wagner, de 40 anos, foi morto a tiros na tarde do dia 3 de maio, dentro da própria casa onde também funcionava um bar no município de Luís Gomes. A Polícia Civil informou que a vítima não tinha antecedentes criminais.
O comerciante estava em casa quando dois homens chegaram ao local em uma moto. Imagens de câmeras de segurança instaladas na casa mostram o momento em os suspeitos chegam sem capacete.
De acordo com informações do delegado Hércules Freitas, os criminosos teriam perguntado o nome da vítima, pedido uma cerveja e no momento em que a vítima foi pegar a bebida, um deles atirou várias vezes. A arma utilizada no crime foi um revólver calibre 38. A vítima morreu no local.
Logo após cometerem o crime, os suspeitos fugiram. A ação aconteceu por volta das 15h40 no bairro Sol Nascente, zona urbana do município. De acordo com a Polícia Civil, a esposa e o filho da vítima estavam em casa, em um outro cômodo, e ouviram os disparos.
O delegado disse ainda que os executores possivelmente não sabiam que na casa havia câmeras de segurança. Os familiares ainda afirmaram à polícia que a vítima não relatava ameaças e nem desavenças recentes.
*Com informações do Portal do RN
Imagem: Divulgação
Fonte: PC/ASSECOM