RN tem maior alta percentual do país no preço do etanol em uma semana

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O Rio Grande do Norte registrou a maior alta percentual do país no preço do etanol hidratado na última semana. O litro do combustível custava em média R$ 4,63 no dia 11 e passou a custar R$ 4,74 (+2,38%) no sábado (17). A informação é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O levantamento feito pela ANP aponta que os preços médios do combustível caíram em 14 Estados e no Distrito Federal, subiram em outros nove estados (incluindo o RN) e ficaram estáveis em outros três.

Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,82% na semana – de R$ 3,66 para R$ 3,63. A maior queda percentual aconteceu na Bahia: de R$ 4,30 para R$ 4,23 o litro (-1,63%).

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,09 o litro, em Goiás e São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,29, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,46, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,26 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no país caiu 7,82% – de R$ 4,09 para R$ 3,77 o litro. O RN também foi o estado com maior alta percentual no período, com 6,04% de aumento – o valor do litro passou de R$ 4,47 para R$ 4,74. Já o estado com maior queda percentual no mês foi Mato Grosso, com -9,19% – de R$ 3,81 para R$ 3,46 o litro.

Competitividade

O etanol ficou competitivo em relação à gasolina apenas em Mato Grosso e em São Paulo na semana entre 11 e 17 de junho. No restante dos Estados e no Distrito Federal, continuava mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

Conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas, no período, na média dos postos pesquisados no país, o etanol está com paridade de 69,81% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. Em Mato Grosso e em São Paulo, a paridade estava em 63,37% e 68,75%, respectivamente.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

Imagem: Rafael Neddermeyer

Fonte: Novo Notícias

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