O trabalho do assistente social nas Organizações da Sociedade Civil (OSC) se delineia a partir de 1990, com as novas redefinições do papel do Estado na sociedade civil. O chamado terceiro setor ganha espaço, situando-se entre as instâncias públicas e privadas, até então, como as organizações não governamentais, as fundações privadas voltadas às necessidades sociais e as instituições filantrópicas.
É nesse contexto histórico que surge em 1995 surge a Casa de Apoio à Criança com Câncer Durval Paiva, enquanto instituição que vem suprir a deficiência do Estado na promoção de bem estar, qualidade de vida e inclusão social a crianças e adolescentes com câncer e doenças hematológicas crônicas.
Frente ao reordenamento do terceiro setor é exigido do assistente social o acréscimo de novas competências e atribuições ao fazer profissional direcionado ao enfrentamento das expressões da questão social inerentes às Organizações da Sociedade Civil (OSC).
Seguindo tal tendência, o setor de serviço social da Casa de Apoio à Criança com Câncer Durval Paiva foi instituído no ano de 1997, visando o acompanhamento direto aos pacientes oncológicos e hematológicos crônicos e suas famílias e, por conseguinte, a promoção dos direitos fundamentais no processo ante, durante e após o tratamento.
Atualmente, o setor é a porta de entrada da instituição, tendo como fim último o atendimento integral com enfoque na proteção social. Para tal, as assistentes sociais realizam acolhimento, orientação social, encaminhamentos ao Sistema de Garantia de Direitos (SGD) e acompanhamento social das 363 crianças e adolescentes cadastradas. Também desenvolvem atendimentos/visitas domiciliares e hospitalares, supervisão de estágio, intervenções grupais e execução de projetos sociais.
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Fonte: Assessoria de Comunicação/CDP