Estudos relatam que cerca de 30% dos pacientes em tratamento contra o câncer sofre de ansiedade. Tal fato deve-se pela intensa preocupação após a confirmação do diagnóstico e as incertezas da doença, no decorrer do tratamento. Outros fatores que contribuem para o aumento da ansiedade são as dores, o tipo de tumor, condição física, rotinas de exames, metástases, paciente sem possibilidade de cura (cuidados paliativos), dentre outros.
Após a anamnese, o médico avalia se será preciso algum tipo de fármaco, que, em alguns casos, é utilizada a sertralina. Contudo, existem casos em que a ansiedade é normal, por parte do paciente, após o diagnóstico. Então, existem outras formas não farmacológicas para tratamento da ansiedade, podemos citar a música, massagem, exercício físico, passeios e imagens. Os métodos não farmacológicos só devem ser utilizados com recomendação médica.
Os métodos impactam de forma positiva e ajudam a diminuir o stress e sofrimento, melhorando a ansiedade, mesmo com a frequência de idas ao hospital e a nova rotina. Na instituição Casa Durval Paiva (CDP), é disponibilizada uma equipe multidisciplinar, que acolhe e proporciona ao paciente uma melhora na qualidade de vida. O uso dos métodos não farmacológicos reduz a ansiedade, melhora o sono, diminui a fadiga e as dores.
A ansiedade, na maioria dos pacientes oncológicos, pode ser amenizada sem uso de medicamentos. É importante que cada caso seja avaliado, antes do uso de psicotrópicos (medicamento controlado), pois essa ansiedade é uma reação natural, após confirmação do diagnóstico de câncer.
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Fonte: Assessoria de Comunicação/CDP