A Escola Ativa Rede de Ensino, situada no bairro Santa Tereza, em Parnamirim, tem inovado no processo de ensino com educação especial para trabalhar a inclusão com os seus alunos e de forma específica, com os alunos neuroatípicos – que possuem algum transtorno no funcionamento psíquico, como autismo, transtorno de coordenação, desenvolvimento, déficit de atenção ou hiperatividade. A escola tem utilizado a presença de aves calopsitas para fazer a adaptação desses alunos no processo de integração.
Tudo começou pela iniciativa do Diretor Administrativo da Rede de Ensino, Jeferson Andrade, que é o dono das aves e apaixonado pela educação especial – Jeferson em está concluindo o curso de Pedagogia e destinou o seu trabalho de conclusão a essa área, e quis inovar na intervenção pedagógica realizada na própria escola, onde atua também como diretor de marketing e social media.
Modelo, Mister Brasil Cordialidade e digital influencer, Jeferson é seguido por pouco mais de 47 mil seguidores, e claro, pelos alunos da escola, que costumam acompanhar seu dia a dia nos seus stories. Jeferson percebeu muita empolgação e alegria por parte dos alunos, quando postou stories com suas calopsitas e passou a levá-las a escola a pedido dos alunos, principalmente os autistas, que se interessaram muito pelas aves e se empolgaram quando ele sugeriu trazer as aves para a escola pela primeira vez.
A visita da ave, foi um sucesso, e a partir daí Jerrir (calopsita), passou a ter rotinas fixas na escola para o trabalho com os alunos autistas, que aguardam ansiosamente a visita do mais novo funcionário da escola, que ganhou um cantinho especial instituição e até fardamento personalizado.
A iniciativa tem o objetivo de trabalhar a integração e a socialização dos alunos, principalmente as crianças atípicas, já que a socialização e a integração com os demais colegas é um desafio maior para eles. Jerrir vai a escola de uma a duas vezes na semana e visita todas as salas da educação infantil e fundamental. Jerrir já foi domesticado e ensinado para não bicar as crianças e deixar que elas interajam naturalmente.
O brilho e a alegria dos alunos autistas são notórios e nesses momentos é oportuno trabalhar o abraço, a troca de afeto e o toque para que estes sintam-se incluídos no grupo. Tudo é feito de forma intencional, mas de forma natural, pois o Jerrir que é o centro das atenções. Cada aluno deve esperar a sua vez e com muita alegria e paciência Jerrir ganha o toque, o beijo e ombro de cada criança. Os autistas têm direito a um passeio maior pela escola com o Jerrir e devem voltar e entregá-lo a um colega que ele confie para cuidar do Jerrir e em seguida o abraçar e esperar o pássaro de volta e receber o abraço.
O projeto tem sido um grande sucesso e tem ajudado na integração e adaptação das crianças em geral, pois todas amam as aves. A demanda tem sido grande para Jerrir e Jeferson já está treinando o Tierry para ajudar o amigo Jerrir nas atividades escolares.
É por isso que, muitas vezes, o auxílio dos bichinhos é procurado em momentos de depressão ou em ataques de fobia. Para crianças com autismo e necessidades especiais, cães, coelhos, calopsitas e outras espécies de melhores amigos do homem são coterapeutas na hora de estimular vínculos afetivos. Com os idosos, eles animam o ambiente e dão uma dose extra para os habitantes de casas de repouso e residenciais geriátricos pelo mundo afora e porque não na escola? “Jeferson trouxe essa iniciativa maravilhosa e os resultados têm sido incríveis, tanto na construção do vínculo dessas crianças na escola, na socialização com outras crianças e na confiança dos pais que se sentem mais seguros e felizes pela alegria dos filhos em estarem na escola”, destaca.
Imagens: Divulgação
Fonte: Assessoria de Comunicação/EATIVA