Tár mostra de forma precisa e envolvente as nuances da genialidade e condescendência imoulsuva de poder

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Em um mundo orquestrado pelo poder e prepotência, uma brilhante maestrina vai mostrar quão seus pensamentos diferem do comum e de sociedade deliberada por um padrão “medíocre” em que apenas envolto de um drama psicológico intenso e concludente, nas decisões e empecilhos de agregar valores em um ambiente dominado pelos homens e suas decisões ábsona.

No longa-metragem Tár, dirigido por Todd Field, traz com plena veemência um filme intenso e bastante denso, sobre a maestrina da Filarmônica de Berlim e compositora Lydia Tár, que apenas queria mudar as características atuais, para algo mais dinâmico e irreverente, sem padrões e rótulos.

Porém, ela terá de enfrentar julgamentos e acusações contra sua pessoa, mas que não será tão inocente assim, já que sua condescendência, e até com um pouco de arrogância, pode trazer complicações eminentes em seu futuro e destino, deixando que as acusações sejam relevantes, ao invés de sua musicalidade altiva e voraz.

Em um embate direto e inquietante, vai traz uma discussão precisa sobre opiniões e direitos, em um circuito cultural elistista combinado por gravadoras, produtores, patrocinadores, divulgação, redes sociais, e uma série de informações sendo compiladas de forma exacerbada e disvirtuosa, fazendo com que distintas cognição da vida profissional e pessoal de Tár se misture, gerando um “cancelamento” eminente e infame sobre uma demanda similar e desprovida de apurações e axiomas.

E nessa constante variante de certezas e incertezas, Field pode construir de forma coesa e consistente a sua produção, de uma forma em que a reviravolta chegasse da forma mais arrebatadora e visceral, desfazendo toda a plenitude concebida no início, mas envolvente o público em uma menção íntima de anseios pessoas sob uma relação viva de deslocamentos impetuosos, criando uma tensão excessiva e expressiva de emoção harmonizada ao coro dos instrumentos que acompanham a cada momento do filme, em uma perfeita e rudimentar trajetória da protagonista.

Sem dúvida, Tár não é um filme simples, apesar dos elementos mais simplistas e elementares, porém há distintas nuaces e plot twists que elevam a narrativa a um patamar sublime, de reflexão sobre aturar as mesmices ou seguir seus anseios em sua “bagunça harmônica” e apurada, sendo esse um longa envolvente e relativo, que divide opiniões sobre uma personagem difícil, mas com um talento primordial.

O longa é estrelado por Cate Blanchett como uma renomada maestrina e compositora de música erudita chamada Lydia Tár, que ainda contam com Noémie Merlant, Nina Hoss, Sophie Kauer, Julian Glover, Allan Corduner e Mark Strong no elenco, que somam numa conexão de intesidades e sutilezas em um drama complexo e enternecedor.

Fonte: O Barquinho Cultural

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