A carioca, que atualmente vive no Rio Grande do Norte, Luísa Sousa, é pesquisadora na empresa Grupo de Pesquisa Pandora, ela estudou na instituição de ensino Universidade Federal do Rio Grande do Norte, na qual se formou em Engenharia Mecânica, e desde muito jovem sempre gostou desta área da científica, principalmente espacial. Luisa já foi pesquisadora voluntária de iniciação científica na área de Engenharia Aeroespacial na UFRN (2018-2020), onde desenvolveu pesquisa na área de Hipersônica de veículos aeroespaciais.
Além de ter sido monitora da Disciplina Mecânica dos Fluidos na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2019), também foi tutora no programa de Tutoria do bacharelado de Ciências e Tecnologia, e ainda a jovem foi Presidente da Equipe Potiguar Rocket Design (2021-2022). Na astronáutica desenvolveu pesquisa e treinamento de astronautas análogos na Estação Análoga Habitat Marte e é a brasileira com mais horas de treinamento em missões análogas (2021-2022).
Foi pesquisadora do Generation Advisory Council (SGAC) no Grupo de Projetos DIVINAS, que investiga os perfis dos astronautas (2022-2023) e atualmente é estagiária do Centro Vocacional Tecnológico Espacial (CVT-E), realizando atividades tecnológicas e educacionais orientadas pela Agência Espacial Brasileira (DSAD/AEB) (2022-2023).
A engenheira sempre sonhou em ser astronauta, por está sempre produzindo e participando de projetos da áera aeroespacial, como o projeto Habitat Marte. O projeto que começou em 2017 e faz parte do Núcleo de Pesquisas em Engenharia e Ciências e Sustentabilidade da UFRN, no município de Caiçara do Rio do Vento (RN) — em uma área seca e de escassez hídrica, a 100 km de Natal, capital do estado.
A missão foi criado pelo Professor do Departamento de Engenharia da Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Júlio Rezende, e foi inspirado na estação norte-americana Mars Desert Research Station (MDRS), coordenada pela Mars Society.
A missão – Habitat Marte possui todas as instalações necessárias para ser ocupada durante um tempo. Nela podem ser simulados estudos em laboratório sobre o solo, o clima e a atmosfera marciana. O local também está preparado para receber simulações de expedições ao planeta, utilizando-se trajes espaciais feitos especialmente para os cientistas.
Essa é única estação espacial análoga ao Planeta Vermelho de todo o Hemisfério Sul, logo aqui no sertão do Rio Grande do Norte, na qual Luísa faz parte da equipe, não só nas pesquisas, mas também dando palestras e mostrando a importância de ser astronauta e o valor que o país ganha com essas pesquisas e projetos em parceria de Universidades e instituições internacionais.
Para conhecer mais sobre a astronauta Luísa Santos, acesse os endereços abaixo:
Fonte: O Barquinho Cultural