Fevereiro é um mês de festas, mas também deve ser lembrado como um mês de cuidados com os pequenos. Nessa linha, o dia 15 foi instituído como o “Dia Internacional de Luta contra o Câncer Infantil”, com o objetivo de deixar um alerta para a doença, que ainda é a principal causa de morte, entre crianças e adolescentes, de 1 a 19 anos, no Brasil, e a segunda causa de óbito, neste grupo etário, de acordo com estudos do INCA (2022).
No triênio 2023-2025, a expectativa é de que, no Brasil, ocorram 704 mil novos casos de câncer por ano. Já os relativos ao público infantojuvenil, podem chegar a atingir 7.930 casos por ano, destes, 4.230 casos novos no sexo masculino e 3.700 no sexo feminino. No Rio Grande do Norte, o número é de 130 casos novos, por ano, sendo 70 em meninos e 60 em meninas. Por isso, a importância em conscientizar e sensibilizar a população sobre o câncer infantojuvenil, que não apresenta prevenção e essa observação pode salvar uma vida.
O câncer infantojuvenil tem sintomas silenciosos e que, na maioria das vezes, se confundem com sinais de diversas doenças comuns na infância, como febre, manchas roxas pelo corpo e dor óssea, tornando o diagnóstico precoce um grande desafio, principalmente, por se tratar de uma doença tempo-dependente, ou seja, quanto mais demorado o diagnóstico, menor a chance de cura.
No Brasil, o tempo entre a percepção de sintomas e a confirmação diagnóstica do câncer infantojuvenil é longo e, por isso, muitos pacientes chegam ao tratamento em fase avançada da doença. Ainda de acordo com a pesquisa, cerca de 80% dos pacientes, que iniciaram o tratamento da doença, chegaram ao hospital sem diagnóstico.
Os principais tipos de câncer infantojuvenis são as leucemias (câncer da medula óssea), tumores do sistema nervoso central e linfomas (tumores do sistema linfático). Os tumores embrionários (neuroblastoma, tumores renais e retinoblastoma) acometem, em sua maioria, as crianças, enquanto, em adolescentes de 15 a 19 anos, são mais frequentes os tumores epiteliais, tais como tireoide e carcinomas, e os melanomas.
A Casa Durval Paiva é uma referência no suporte ao tratamento de crianças e adolescentes, e realiza, desde 2002, a Campanha do Diagnóstico Precoce, divulgando os principais sinais de alerta do câncer infantojuvenil. No ano de 2022, foram capacitados mais de 1.600 profissionais da saúde e educação, no RN.
O diagnóstico precoce é a principal arma contra o câncer infantojuvenil, ao perceber algum sinal de alerta, procure um médico, pois as chances de cura podem chegar à 80%.
Imagem: Divulgação
Fonte: Assessoria de Comunicação/CDP