O senador eleito Rogério Marinho (PL-RN), candidato a presidente do Senado, se reuniu na tarde desta segunda-feira 16 com o presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, e demais dirigentes da sigla, entre eles o senador Carlos Portinho (PL-RJ).
Após o encontro, Rogério postou foto nas redes sociais afirmando que sua candidatura à presidência da Casa está mantida, desmentindo boatos que circulam nos últimos dias de que o partido não sustentaria a candidatura dele e buscaria uma composição com o atual comando da Casa.
Com a reunião de ontem, Rogério deverá realmente enfrentar o atual presidente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em eleição marcada para o dia 1º de fevereiro, logo após a posse dos novos parlamentares.
“Reunião com direção do PL. Após avaliação de trabalho, campanha para presidente do Senado cada vez mais forte. Vamos fazer um Senado afinado com sentimento da sociedade que quer restabelecimento da normalidade democrática e a liberdade de expressão e inviolabilidade dos mandatos”, escreveu o senador, pelas redes sociais. Logo depois da reunião, Valdemar afirmou que o partido chegou à conclusão de que Rogério tem votos para derrotar Pacheco.
Apesar de o PL ter a maior bancada do Senado, com 14 parlamentares, nos últimos dias a candidatura de Rogério ficou fragilizada, segundo líderes partidários, devido à associação do senador eleito com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Rogério foi ministro do Desenvolvimento Regional durante o governo anterior.
A análise de líderes partidários é que as chances de Rogério diminuíram após a invasão criminosa de radicais bolsonaristas às sedes do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar de terem críticas à atuação de Rodrigo Pacheco, esses líderes de centro teriam preferência por um nome mais moderado.
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Fonte: Agora RN