A popularização do e-commerce proporcionou um avanço tecnológico para o setor varejista nos últimos anos e, com isso, estes novos modelos de negócios e de vendas que explodiram em 2022 no segmento, certamente irão se consolidar ainda mais neste ano.
Segundo uma pesquisa realizada pela Visa, o volume das compras on-line no Brasil deve atingir US$ 171 bilhões em 2023, o que representa 54% da América Latina. Além disso, o crescimento global das vendas on-line está estimado em 16%, enquanto as vendas de lojas físicas devem cair 10% até 2023.
Para Jefferson Araújo, CEO da Showkase, plataforma inovadora de Social Commerce, há inúmeras expectativas positivas para a consolidação do e-commerce em 2023. “Esta popularização do comércio digital estará acompanhada de muita inovação, desde as novas estratégias de vendas, planejamentos de marketing e, sobretudo, diversas opções de distribuição, logística e formas de pagamento. Por isso, mapear o comportamento do atual consumidor será crucial para alavancar o faturamento, afinal, as estratégias adotadas deverão estar alinhadas às reais expectativas e necessidades dos clientes”, destaca.
O executivo listou abaixo as principais tendências do e-commerce para 2023 e suas respectivas vantagens competitivas. Confira:
Social Commerce – Fazer uso das redes sociais para vender mais em 2023 será indispensável, afinal esta tendência veio para ficar e promete inúmeras inovações até 2025. Segundo o executivo, a conectividade social é o novo boca a boca do varejo e a principal responsável por conquistar a maior parte do público do e-commerce. “Inclusive, as próprias redes sociais estão se expandindo para trazer multifuncionalidades e oferecer mais serviços, ao passo que o atual consumidor está cada vez mais conectado e busca em poucos cliques realizar suas compras. Certamente o social commerce se consolidará em 2023 e aumentará ainda mais a satisfação dos clientes durante a jornada de compra”, complementa Jefferson.
Phygital – O phygital estará em alta em 2023, ao passo que a fusão entre o varejo físico e digital, que promete alavancar vendas e o relacionamento com o cliente, principalmente em datas sazonais, está cada vez mais presente. A jornada de compra híbrida, que vai do on para o off, e vice-versa, possui diversos benefícios, como reconhecimento de marca, valor agregado e fidelização do cliente. Para Araújo, o famoso “compre na internet e retire na loja” seguirá em destaque, garantindo o menor preço e mais rapidez para ter o produto em mãos. Por isso, a integração das lojas físicas e on-line será fundamental nos próximos anos.
Omnichannel – As jornadas omnichannel integram todos os canais de comunicação on e offline e estreitam o relacionamento entre marca e consumidor. Por isso, os empreendedores que investirem em canais omnichannel, pós-venda e live commerces em 2023, estarão à frente da concorrência e terão mais chances no mercado. “O omnichannel proporciona uma jornada mais fluida e personalizada, afinal ele dispõe de inúmeros pontos de contato com os consumidores, o que permite uma análise mais assertiva e eficiente do comportamento do cliente e, consequentemente, que melhores estratégias sejam desenvolvidas”, afirma Jefferson.
Alta tecnologia – A inclusão de novas tecnologias no e-commerce sempre foi uma tendência, e a inovação no setor tende a crescer ainda mais em 2023. Diante do advento tecnológico, existem inúmeros dados que podem ser extraídos e analisados para melhorar a experiência do cliente, reconhecer suas preferências, otimizar campanhas de marketing e criar promoções assertivas que convertam em maior número de vendas. “O próprio 5G vem transformando o jeito de se fazer varejo no Brasil. Portanto, está na hora dos executivos se atentarem às tendências e possibilidades que dão match com o seu público-alvo para se destacarem no próximo ano”, comenta Araújo.
Canal de compras – O computador foi utilizado frequentemente por muitos anos nas compras online, porém, o queridinho do momento são os smartphones, que entrarão em 2023 como pontos fortes na concretização das vendas. De acordo com o CEO, isso acontece justamente porque as pessoas estão mais conectadas e buscam mais agilidade. 7 em cada 10 consumidores utilizam o smartphone para fazer compras online, é o que aponta um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Por isso, ter um site responsivo – plataforma que se adapta ao formato de tela utilizado para a sua visualização, como as telas de celulares e tablets – além de trazer mais confiança para o consumidor, impede que o mesmo desista da compra na metade do processo.
Economia de Recorrência – Embora não seja nova, a economia de recorrência bombou após a pandemia da Covid-19, ao passo que transformou a relação entre as empresas e seus consumidores. Considerado o futuro das relações comerciais, os serviços por assinatura serão uma forte tendência para os e-commerces em 2023. “Ofereça mais liberdade para seu cliente escolher e experimentar, além disso elimine qualquer tipo de burocracia ou dificuldade durante o processo de assinatura, a exemplo do pagamento. Mais que inovação, o modelo de recorrência deve acompanhar o comportamento e o consumo da sociedade”, conclui Jefferson.
Imagem: Reprodução
Fonte: Assessoria de Comunicação