No desenvolvimento do câncer, a doença acontece quando uma célula do corpo sofre uma mutação genética e passa a criar outras células, com a mesma anomalia, em velocidade descontrolada. Normalmente, o corpo humano possui oncogenes, que são responsáveis por impedir que a mutação aconteça, caso ela venha a acontecer, os oncogenes fazem com que a célula deficiente morra.
Não existem alimentos que eliminem as células cancerígenas, nem tão pouco dieta proibida, a orientação dietética é fazer uma reavaliação do que está no cardápio e adequá-lo para uma forma mais saudável. Evitando os processados e ultraprocessados.
O tratamento antineoplásico por si só pode causar a perda muscular, ao reduzir o consumo de proteínas, o paciente perde uma fonte que ajuda a reconstruir os músculos. Dessa forma, é possível que aconteça uma piora das reações adversas dos remédios e, também, uma limitação das atividades rotineiras.
Devido aos efeitos colaterais do tratamento oncológico, o paciente pode desenvolver aversão a alimentos ou pode sofrer efeitos colaterais, tais como, feridas bucais ou náuseas, que ocasionam a perda de peso e massa muscular. Dessa forma, o enfermo necessita de nutrientes suficientes durante este tempo de tratamento, para curar e manter seus tecidos saudáveis bem nutridos o quanto possível. Como a proteína desempenha um papel vital na reparação e na manutenção dos tecidos, os suplementos de proteína em pó podem ajudar a atender às suas necessidades de proteína, como paciente com câncer.
A Casa Durval Paiva distribui aos pacientes doação de leite em pó, que contém soro e caseína, para contribuir com a ingestão de proteína. Recomenda-se como um suplemento, que pode ser adicionado ao leite regular, mingaus e vitaminas de frutas, por exemplo, para aumentar a proteína e o teor calórico desses alimentos. Tal como acontecem com os suplementos de proteína de soro de leite, o leite em pó oferece o complemento integral de aminoácidos essenciais.
Whey, a proteína de soro de leite, é uma das duas proteínas encontradas no leite e o paciente com câncer corre o risco de perder massa muscular ao passar pelo tratamento, portanto, a proteína do soro pode ajudar a prevenir a atrofia muscular.
Os pacientes com câncer, às vezes, desenvolvem uma intolerância a componentes alimentares específicos, como a lactose e, se isso ocorrer, a proteína do soro pode estar contraindicada para sua dieta.
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