Ailton Krenak fala com precisão e eloquência sobre as “Ideias para adiar o fim do mundo”

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Falar de sustentabilidade deveria ter um tom diferente no Brasil, já que possuímos a maior floresta tropical do mundo, o rio mais extenso e por ocuparmos a maior parte da América do Sul, também temos a maior biodiversidade do mundo. O autor indígena, Ailton Krenak reúne no seu best-seller, Ideias para adiar o fim do mundo, conta com a autoridade necessária para chamar nossa atenção perante o descaso e destruição da valiosa herança brasileira.

Nascido na região do Vale do Rio Doce, Ailton Krenak remete uma crítica em seu livro, transcrevendo uma ideia de humanidade em separação da natureza. Parafraseando uma das suas citações; uma “humanidade que não reconhece que aquele rio que está em coma é também o nosso avô”.

Ausente de qualquer sentido poético, a obra nomeia o leitor não nascido de uma aldeia, como branco e ainda nas primeiras páginas evidencia que somos nós, os selvagens. Krenak deixa claro, em todo o livro, a luta indígena contra o comportamento antropoceno da humanidade que parece não querer enxergar os limites dos desastres socioambientais causados por uma busca desenfreada pelo progresso que aniquila não apenas a terra, mas toda nossa história e identidade por ela cedida.

A nova edição é um compilado de duas conferências e uma entrevista realizadas em Portugal entre 2017 e 2019, conta com posfácio inédito de Eduardo Viveiros de Castro. E está presente nas recomendações de leitura e se encontra em destaque nas listas como Literatura BrasileiraMais vendida em 2022” pela PublishNews, O Globo, Amazon Brasil, Veja, Estadão e outras mídias.

Fonte: O Barquinho Cultural

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