O ano de 2022 pode ser considerado um cenário um tanto atípico para o ecossistema de inovação brasileiro. O meio da inovação precisou passar por alguns ajustes para se adequar ao novo cenário mundial e, ainda assim, conseguiu manter o seu crescimento mesmo que de forma menos acelerada.
Muitos investidores, então, preferem assinar cheques para modelos de negócios que sejam capazes de agilizar e resolver problemas do mundo real através da tecnologia. Caracterizadas por serem empresas de escalabilidade rápida e com o foco em negócios disruptivos, as startups continuam chamando a atenção de investidores, mesmo em um período de recessão.
No ano de 2021, por exemplo, foram investidos quase 53 bilhões em startups, de acordo com o Report de Investimentos 2022, desenvolvido pela Associação Brasileira de Startups (Abstartups), em parceria com a BR Angels.
Pensando nisso, Fernanda Machado, cofundadora da SociiLaw, plataforma que tem o objetivo de auxiliar pequenas e médias empresas a terem acesso a soluções jurídicas de forma rápida, com qualidade e acessível, listou os documentos que devem estar em mãos para abrir uma startup:
1- CNPJ: A princípio, ele pode não ser uma documentação necessária, mas caso a sua startup comece a crescer e precise contratar funcionários e emitir nota fiscal, esse registro será imprescindível. Para criá-lo, basta definir detalhes jurídicos como tipo social, natureza e porte da sua empresa. Por meio dessas características, serão importantes para estabelecer, por exemplo, o regime tributário que irá se enquadrar no seu negócio, documentos importantes e as etapas para emitir essa documentação.
2- Registro de marca: Geralmente as pessoas acham que quando criam o nome fantasia, já garantem o uso da marca. E o fato é que essa garantia e o uso comercial são seguros apenas com o registro no INPI (instituto Nacional da Propriedade Industrial)
3- Domínio: Muitos acreditam que ter o Instituto referente ao endereço eletrônico de um website terão a proteção da marca e isso não é verdade. Caso o empreendedor não preste atenção ao seu domínio, ele correrá o risco de perder a sua marca e o dinheiro investido em marketing e branding.
4- Acordo de Sócios: Conhecido com o documento de interesse exclusivo dos sócios, ele precisa conter algumas regras como a admissão, retirada e exclusão de sócios, e regras para alienação das participações societárias, como o direito de preferência na compra da participação, caso algum deles queira vender a sua parte.
5- Acordo de Confidencialidade: Como uma startup está sempre relacionada a uma ideia inovadora, os empreendedores precisam se atentar à proteção de informações sigilosas. Dessa forma, ao divulgar informações sensíveis do negócio com terceiros seria necessário solicitar a assinatura de um “Acordo de Confidencialidade”, que busca proteger informações estratégicas, sob pena de responderem pelo descumprimento.
Sobre a SociiLaw
No mercado desde 2021, a SociiLaw tem o objetivo de auxiliar pequenas e médias empresas a terem acesso a soluções jurídicas de forma rápida, com qualidade e 100% segura. A ideia surgiu da dificuldade que as empresas têm para encontrar um serviço jurídico com mão de obra altamente qualificada, com baixo custo. A SociiLaw fornece soluções acessíveis para as necessidades jurídicas das PMEs e startups, os assessorando em todos os ciclos de vida, conforme necessidades individuais.
Imagem: Reprodução
Fonte: Assessoria de Comunicação/SociiLaw