A força é um componente importante do desempenho muscular. Os músculos corporais precisam gerar força adequada para atender às demandas funcionais, como sentar e levantar, se manter em pé, segurar ou empurrar um objeto ou erguer os braços, para guardar algo em um armário.
Vários fatores podem comprometer a capacidade do músculo de gerar força. Lesões traumáticas ou por esforço repetitivo, doenças neuromusculares e até o câncer, podem causar diminuição de força. No caso do câncer, a própria doença ou tratamento, seja cirurgia, quimioterapia ou radioterapia, podem causar alterações.
É importante que o paciente com diagnóstico de câncer, independentemente do local acometido, seja avaliado pelo fisioterapeuta, para que, desde o diagnóstico, caso haja necessidade, seja iniciado o processo de reabilitação com medidas preventivas e exercícios para manutenção da função e aumento da força muscular.
Os exercícios devem ser prescritos de forma individualizada, respeitando as características clínicas, idade e evolução da doença. Inicialmente, podem ser realizados exercícios com o peso do próprio segmento corporal. Depois, a carga (peso de caneleiras, halteres ou resistência de faixas elásticas) deve aumentar, cuidadosamente, de forma progressiva.
O treino de força, através de exercícios terapêuticos, não deve ser realizado isoladamente, mas como parte de um programa de reabilitação, que envolve, também, a melhora da mobilidade, da capacidade do músculo alongar, da coordenação motora e do equilíbrio. Assim, o paciente vai obter melhora da sua capacidade funcional e isso vai se refletir na execução de tarefas de dia a dia e na participação de atividades do seu contexto de vida.
Crianças e adolescentes, que fazem reabilitação, são beneficiados não somente na melhora dos aspectos físicos, mas também nas atividades que são estimuladas, para obtenção de mais independência, como vestir-se, alimentar-se, caminhar, brincar, proporcionando a otimização na participação social, como ir à escola e visitar algum familiar.
Os exercícios também promovem sensação de bem estar e contribuem com a qualidade de vida, durante todo o período de tratamento. Na Casa Durval Paiva, eles também são realizados de forma lúdica, através de brincadeiras e jogos, onde o paciente se diverte e há melhora na adesão ao tratamento.
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Fonte: Assessoria de Comunicação