Profissionais que atuam na gestão, na Atenção Básica e na Vigilância em Saúde de São José de Mipibu foram capacitados para começar a utilizar a plataforma Salus 2.0, ferramenta para monitoramento inteligente dos casos de sífilis e sífilis congênita. Localizado na região metropolitana de Natal, o município possui cerca de 45 mil habitantes e tem instalados, aproximadamente, 20 estabelecimentos de saúde, entre eles um Hospital Maternidade.
Os pesquisadores do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) Nícolas Veras e Fernando Lucas de Oliveira foram os responsáveis por uma oficina realizada na última quarta-feira, 26 de outubro, realizada no Instituto Federal de Ciência, Tecnologia e Inovação (IFRN) de Parnamirim. De acordo com Fernando Lucas, esse é o momento em que os profissionais de saúde apontam possíveis customizações na plataforma para atender demandas específicas da cidade. “Ou seja, o Salus 2.0 é modelado para a realidade local”, explicou o pesquisador.
Para o médico Lucas Pascoal, essa plataforma é muito importante, pois você consegue ver o histórico de condutas médicas e da enfermagem, servindo para acompanhar o paciente em todas as etapas, tanto no diagnóstico como no tratamento da sífilis. Já Clara Carvalho, coordenadora da Atenção Básica de São José de Mipibu, destaca que a plataforma permite um monitoramento mais transparente, em tempo real, integrado com vários sistemas. “Com isso, a gente vai melhorar a assistência à população”, complementa.
Luciane Dutra, coordenadora da Vigilância em Saúde de São José de Mipibu/RN, enfatiza os benefícios que as equipes de saúde terão. “Hoje, para a gente fazer monitoramento, algumas lacunas ficam em aberto porque o Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) não me dá oportunidade desse acompanhamento, e me surpreendeu a quantidade de informações inseridas nessa plataforma”, esclareceu ao comparar o Salus 2.0 ao sistema usado pelo Ministério da Saúde.
Fonte: LAIS/UFRN