UFRN faz consulta pública sobre assédio sexual

Na primeira semana, mais de 800 pessoas da comunidade universitária participaram da consulta pública realizada, desde o dia 12 de setembro, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com o objetivo de conhecer as percepções e vivências sobre o assédio sexual e outras violências de gênero na sociedade e na instituição. As informações coletadas irão subsidiar futuras ações de enfrentamento a essas questões, por meio do Grupo de Trabalho pelo Enfrentamento ao Assédio Sexual no âmbito da instituição. O formulário estará disponível para participação até 1º de outubro, por meio do link.

Entre os que já responderam, 61,5% são estudantes, 13,9% são docentes, 18,3% são técnicos, 4,6% são funcionários da Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (Funpec), além de 1,7% de outros tipos de respondentes. O preenchimento é voltado a todos os integrantes da UFRN e as respostas serão concedidas de forma anônima, com a preservação das identidades dos participantes e o sigilo resguardado das informações compartilhadas. A iniciativa consiste em uma das ações do Grupo de Trabalho (GT) pelo Enfrentamento ao Assédio Sexual, criado em junho deste ano pela Reitoria da UFRN, com o objetivo de identificar e sugerir medidas institucionais de curto, médio e longo prazo para combater o assédio sexual e outras violências de gênero.

“A nossa expectativa é de que a Consulta Pública traga contribuições e informações essenciais para que o GT possa identificar e sugerir medidas de prevenção e enfrentamento ao assédio sexual e outras violências de gênero na UFRN. É um movimento institucional voltado a ampliar as vozes da comunidade universitária, pois queremos construir soluções coletivamente para essa problemática tão importante”, afirma a coordenadora do GT, Julliana Paiva.

Após o encerramento da Consulta Pública, o GT irá tratar os dados quantitativos, que permitirão identificar os principais tipos de violências de gênero vivenciadas pela comunidade universitária, quais canais costumam ser acionados, os perfis de quem vivencia essas violações, entre outros dados importantes que podem subsidiar políticas e ações institucionais de prevenção e enfrentamento. Do ponto de vista qualitativo, serão realizadas rodas de conversa com uma parte dos respondentes que indicarem essa disponibilidade no formulário, como forma de aprofundar e qualificar os achados da primeira etapa de análise. Por fim, os principais dados serão futuramente divulgados pelo GT para a comunidade universitária.

Imagem: Divulgação

Fonte: Agecom/UFRN

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