Petrobras deve demitir ou transferir pelo menos 550 empregados do RN, diz sindicato

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A Petrobras deu início, esta semana, a mais um Plano de Pessoal para transferir ou demitir, até abril de 2023, pelo menos 550 trabalhadores concursados da empresa no Rio Grande do Norte. A informação é do Sindicato dos Petroleiros e Petroleiras do RN (Sindipetro-RN). A estatal confirmou o plano, mas sem informar os números. Segundo Pedro Lúcio Góis, dirigente do Sindipetro-RN e da Federação Única dos Petroleiros, o Plano significa “praticamente o encerramento das atividades no Estado”. Desde o início do processo de desinvestimento da companhia, em 2017, 2,8 mil trabalhadores já foram demitidos ou transferidos.

O diretor do Sindipetro-RN e da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Pedro Lúcio Góis, disse em postagens no Twitter que até abril do ano que vem não haverá mais nenhum servidor da Petrobras no Rio Grande do Norte. “A Petrobrás deu início ao seu Plano de Pessoal para demissão ou transferência dos Petroleiros concursados lotados no RN. A expectativa da estatal é de transferir ou demitir todos os trabalhadores até abril de 2023. O Plano sela a saída da estatal do nosso Estado”, revelou ele.

Serão mais de 550 trabalhadores transferidos para outros Estados até o ano que vem e, segundo o sindicato, no total desde o encerramento dos investimentos da Petrobras serão mais de 10 mil vagas de empregos fechadas. “Nessa última fase serão afetados mais de 550 trabalhadores próprios, tendo sido transferidos ou demitidos mais de 2.800 no total desde o início dos processos de privatização em 2017”, escreveu. “Dentro dos trabalhadores terceirizados serão mais de 4 mil postos de trabalho reduzidos nessa última fase, totalizando mais de 10000 desde o início das privatizações”, completou.

Em janeiro, a Petrobras assinou contrato de venda de 100% de 22 campos da Bacia Potiguar para a 3R Potiguar S.A., subsidiária integral da 3R Petroleum Óleo e Gás S.A., o que praticamente selou o fim das atividades da estatal no Rio Grande do Norte.

Imagem: José Aldenir

Fonte: Agora RN

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