O tornar-se mãe é uma espécie de divisor de águas na vida de muitas mulheres, pois, uma série de mudanças começam a acontecer, começando pelo próprio corpo, que vai se adaptando para abrigar e gerar um novo ser.
Após o nascimento, o período do puerpério é repleto de adaptações, noites em claro, amamentação, cólicas, choro e muitos medos: medo de não dar conta, de não saber cuidar, medo do filho adoecer, dentre outros.
Nenhuma mãe quer ver seu filho doente e esse é um dos principais medos relatados no momento do acolhimento social. A figura da mãe é destaque em todos os sentidos, desde a insistência em cuidar e descobrir o que o filho realmente tem, até o fato de abrir mão de tudo, para cuidar desse filho, quando ele adoece.
Quando abordamos sobre o protagonismo de mães cuidadoras, falamos sobre mulheres que se dedicaram, exclusivamente, para cuidar de seus filhos, que enfrentaram muitos desafios, em busca da cura. Mulheres que largaram empregos e tiveram que ficar meses, longe do marido e outros filhos, que precisaram ficar, quase um ano em outro estado, longe de todos, em busca do melhor tratamento.
Outras, ficaram dentro de um hospital, reclusas de todo o mundo externo, acompanhando um filho transplantando, até mesmo aquelas, que perderam um filho com câncer e tiveram que voltar, para enfrentar o mesmo processo, com outro filho doente.
São mães que, muitas vezes, esquecem que são mulheres, esposas, filhas e irmãs. Enfim, assumem um protagonismo fundamental, para o cuidado dos filhos. Entretanto, elas também necessitam ser cuidadas, acolhidas e amparadas.
Nesse sentido, na Casa Durval Paiva, não só o assistente social é fundamental para o acolhimento e acompanhamento, mas toda a equipe multidisciplinar, bem como, a família, que ampara, dá suporte e divide os cuidados. Pois, o caminho percorrido em busca da cura, no tratamento oncológico, é longo e repleto de desafios. Este caminho precisa ser trilhado com companhia e não de forma solitária.
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Fonte: assessoria de Comunicação/CDP