Resiliência e ressignificação diante do câncer

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O câncer é uma doença ameaçadora da vida, na Casa Durval Paiva, sempre que é ofertada abertura, é falado sobre a importância de estar atento aos sinais e sintomas que o nosso corpo emana pedindo atenção, porque quanto mais cedo acontece o diagnóstico, independente da doença, mais rápido será iniciado o tratamento. Para curar um câncer, esse tempo pode significar a cura.

Quando acontece um diagnóstico tardio, muitas vezes, as sequelas são severas, assim como a possibilidade de morte é maior. Isso não é uma sentença, é uma probabilidade. Por vezes, alguns familiares comentam: “os médicos já desenganaram”. Neste momento, surge um apelo de fé, usando o mecanismo de espiritualidade, para enfrentar a situação.

É preciso ter muito cuidado, pois, do ponto de vista emocional, essa fé também pode ser usada durante os estágios do luto, para enfrentar a situação, ressignificando a morte e a vida. Pense numa mãe, que passou 15 dias velando seu filho em vida, ele sente dores, mas recusa medicação para sedação, a mãe sente dor, engole o choro e o pai pede para o filho não ir. Para a psicologia, até onde é amor? Onde entra o egoísmo? Manter os entes aqui, em situações tão frágeis e delicadas.

Por isso, se faz tão necessário naturalizar as falas sobre morte, enfrentamento ao luto e reinserção social. Na Casa Durval Paiva, esse processo acontece por meio de acompanhamento psicológico após o óbito, como também, por cursos e oficinas profissionalizantes, com o intuito de proporcionar uma vida com qualidade, para todos os sobreviventes do câncer, sejam eles pacientes ou seus familiares.

Resiliência e ressignificação são necessárias para viver e superar as frustrações em que não há controle, apenas, a opção de aprender como melhor passar por cada situação, ampliando os olhares e desmistificando o que é o câncer e como pode viver um paciente oncológico.

Imagem: Divulgação

Fonte: Assessoria de Comunicação/CDP

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