Pesquisa investiga impacto da pandemia na saúde mental

O projeto de pesquisa Avaliação do impacto da pandemia Covid-19 nas Motivações Sociais Fundamentais, sociossexualidade e bem-estar subjetivo busca voluntários para participar do estudo. Para fazer parte, o participante precisa ter mais de 18 anos, preencher o formulário on-line e concordar com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

Criado a partir de uma parceria entre a doutoranda Natália Tasso e o professor Felipe Nalon, ambos do Departamento de Fisiologia e Comportamento do Centro de Biociências da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (CB/UFRN), o projeto surgiu da necessidade de acompanhar a forma que a pandemia impactou a vida da população, considerando múltiplos âmbitos da saúde mental.

A pesquisa científica está na etapa de coleta de dados. Nesse caso em específico, por ser um estudo direcionado ao bem estar das pessoas em um contexto tão atual, a pesquisadora Natália Tasso explica que a participação das pessoas é essencial, porque é a única forma que me viabiliza investigar como a pandemia está afetando o pensar subjetivo.

O preenchimento do formulário leva em média 20 minutos. Após preencher os termos, os participantes vão responder uma série de perguntas que tem o objetivo de saber como a pandemia pode ter afetado as motivações de cada um, de acordo com os impactos percebidos, e o que isso pode ter causado à saúde mental.

Para calcular o dano, as perguntas são divididas em sete grupos diferentes, que têm como objetivo investigar a fundo aspectos relacionados à sexualidade, relacionamentos românticos e familiares. Outro foco do questionário é entender como cada participante percebe sua relação com a própria vida e as mudanças causadas pela pandemia.

Natália destaca que sempre pensou muito sobre quais seriam os mecanismos evolucionistas por trás do bem estar e como as pessoas poderiam cultivar isso, que era a ideia inicial do estudo. “Com a chegada da pandemia, tive que ajustar meu projeto por não conseguir pensar no bem estar subjetivo ignorando que a população mundial estava passando por essa situação. O que eu fiz foi adaptar o projeto e pensar em como a pandemia estaria afetando em alguns mecanismos psicológicos nossos, como bem estar subjetivo, motivos sociais fundamentais e aspectos de sociossexualidade”, completou.

Todas as informações fornecidas no formulário serão tratadas de forma anônima e confidencial, em nenhum momento a identidade dos participantes será revelada. Quando divulgados, os resultados farão parte de um todo, através de testes e estatísticas descritivas, tornando assim impossível a identificação das fontes dos dados cedidos.

Ao participar da pesquisa, os voluntários terão acesso a cartilhas produzidas ao longo do ano pela UFRN com textos de orientações nutricionais, cuidado com alimentos, manejo da saúde mental, entre outros materiais de apoio.

Imagem: Reprodução

Fonte: Agecom/UFRN

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