O assistente social é um profissional liberal, que atua nas mais diversas expressões da questão social, ou seja, lida com situações de violência, vulnerabilidade social, miséria, violação de direitos, dentre outras demandas. No âmbito das competências e atribuições, está a supervisão de estágio, conforme cita o art 5. – inciso VI – “treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários de Serviço Social”. Esta é uma das atribuições privativas, ou seja, só cabe ao assistente social executar.
O estágio é um dos momentos mais esperados na graduação, por proporcionar uma prévia direta com as demandas e intervenções profissionais. É no campo de estágio onde a relação teoria – prática acontece. Tornando esse momento de suma importância, no processo de formação profissional.
O estagiário chega sedento por informações, em busca de atendimentos, mas também com muitos questionamentos e inseguranças. Nesse contexto, o papel do supervisor de campo é fundamental, trata-se de uma missão contribuir para a formação de outros profissionais.
Na supervisão de estágio, é possível apreender uma dimensão formativa e vivenciar uma troca de saberes, pois há uma oxigenação de novas ideias e propostas. Além disso, por meio dessa prática profissional, há um reforço no uso de valores éticos e políticos, na perspectiva de garantia de direitos dos usuários.
É no fazer cotidiano, que são compartilhados os saberes, na forma como acontece o acolhimento e direcionamento das demandas diárias, reafirmando o direcionamento teórico-metodológico, bem como, ético-político do assistente social.
Ser esse supervisor, também, é um desafio, pois, em meio a um turbilhão de tarefas, atendimentos, encaminhamentos e visitas domiciliares, é preciso encontrar espaço para discussão e aprendizado.
Em suma, o estágio supervisionado é um momento importante de troca de experiências, aprendizado e formação continuada.
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Fonte: Assessoria de Comunicação/CDP