A prática se configura como a materialização da teoria, um exercício que se desenvolve na experimentação, no processo e na realização. Vivenciar a prática é parte importante da formação de futuros profissionais, não importa a área. No caso do Jornalismo, é fundamental o acesso a rotinas da produção textual, o contato com as fontes e a compreensão dos processos de um ambiente de produção de notícias para que o estudante comece a conhecer o mundo que passará a acessar após o término da graduação. Mais que uma difusora de notícias institucionais, a Superintendência de Comunicação (Comunica), onde está abrigada a Agência de Comunicação (Agecom) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), tem dedicado parte de sua atuação, nesses 22 anos de existência, a auxiliar a formação dos futuros comunicadores brasileiros.
Assim como a Comunica, Ana Clarice Sousa também completou 22 anos em 2021, dois deles atuando como bolsista na redação da Agecom. Seu trabalho é ajudar na produção de notícias sobre as ações desenvolvidas na UFRN, o que lhe permite contar boas histórias, ao mesmo tempo que adquire experiência como jornalista de assessoria de imprensa. “A Agecom tem contribuído demais com a minha formação. Foi o primeiro contato prático que eu tive com a área de Jornalismo e foi onde tive a certeza que escolhi a profissão certa pra mim. É um espaço de muito crescimento, de ajuda, de direção, onde eu aprendi, e aprendo, com jornalistas muito capacitados, que fazem um excelente trabalho. Além de contribuir com a formação acadêmica, também aprendi valores que me fizeram crescer como pessoa e que eu vou levar para a vida toda”, comenta.
A Comunica, responsável pelo planejamento e execução da política de comunicação da Universidade, segundo os seus princípios, passa a existir em 28 de setembro de 1999 com a inauguração da Agecom, numa proposta de descentralizar a cobertura da Reitoria e divulgar a Universidade considerando todas as suas unidades e estruturas. Além da Agência de Comunicação, a Comunica abriga ainda a TV Universitária, a Rádio Universitária e, agora, a Coordenadoria de Promoções Institucionais (CPI), todos ambientes de comunicação, mas também de apoio para a formação de profissionais da comunicação, seja como bolsistas, estagiários ou voluntários. Das 55 vagas para bolsistas disponíveis na Superintendência, 43 estão ocupadas em todas as suas unidades.
De acordo com o superintendente de Comunicação da UFRN, Sebastião Faustino, professor do Departamento de Comunicação (Decom/UFRN), a Comunica tem entre as suas missões, a formação complementar e integrada dos alunos de Comunicação e de outras áreas afins às áreas de atuação. “Na Superintendência de Comunicação, os alunos têm as condições técnicas, profissionais e educativas para ter sua formação no curso em que se encontram matriculados na UFRN”, explica. Como resultados dessa atuação, Faustino diz que é possível apontar a qualificação profissional e humana dos alunos que têm a oportunidade de fazer parte da equipe da Comunica durante sua passagem pelos veículos sob a tutela da Superintendência.
O jornalista da UFRN, José de Paiva Rebouças, diretor da Agecom, conta que auxiliar na formação dos estudantes, que chegam à Agência como bolsistas ou estagiários, é um dos melhores momentos do trabalho, sobretudo quando é possível perceber sua evolução como profissionais. “São pessoas muito comprometidas. Apesar da insegurança, o que é natural para os que experimentam a prática pela primeira vez, em pouco tempo não apenas desenvolvem as demandas com agilidade, como passam a contribuir com as estratégias de trabalho, oferecendo boas ideias e dialogando com as unidades que demandam as pautas com bastante autonomia”, esclarece.
Marcos Neves Jr., jornalista e diretor-adjunto da Agecom, diz que receber os estudantes na Agecom e compartilhar conhecimento é um verdadeiro prazer, pois eles trazem a atualização acadêmica recebida em sala de aula. “Isso acaba nos fazendo aprender certas novidades, enquanto nós podemos orientá-los a partir de nossas experiências profissionais. É muito gratificante participar da formação de tantos jornalistas, em especial quando vemos a quantidade de grandes carreiras cujo primeiro passo foi dado nesta redação”, diz.
Hilca Honorato, diretora da TVU, explica que o papel institucional da TV Universitária é a construção de uma formação cidadã, promoção e divulgação da cultura e do esporte local, sempre balizada por critérios éticos. “É neste contexto que este espaço de informação torna-se a casa de formação de muitos estudantes. A prática jornalística é vivenciada no dia a dia da TV Universitária, e os estudantes conhecem e atuam em cada etapa das atividades desenvolvidas. Ao longo dos anos, este é um diferencial que tem levado ao mercado de trabalho tantos profissionais capacitados”, disse.
A TVU conta com alunos dos cursos de Comunicação Social e de Audiovisual, dos mais variados períodos. Esses alunos trazem consigo um arcabouço de saberes, experiências, desejos e expectativas que, no dia a dia, torna-se determinante para a qualidade do que é ofertado e agregado à sua bagagem de conhecimento. “A liberdade de experimentação, aliada ao acompanhamento dos profissionais da casa, favorece o processo de formação e de renovação da nossa prática. É extremamente gratificante saber que podemos proporcionar um lugar que se torna importante do ponto de vista de formação e também de afetividade. Os alunos, que por aqui passam, registram em suas trajetórias as marcas dos encontros que esta passagem cria com o saber, com as pessoas, com o lugar e com a história da TV Universitária”, completa Hilca.
Cásio Barreto, coordenador Acadêmico-pedagógico da Comunica, explica que o sistema de bolsas é um programa da universidade que visa a inserir o estudante em um contexto de aprendizagem prática, o que permite ao estudante a ser inserido em várias modalidades, seja na pesquisa, na extensão ou no apoio técnico – desde que não ocorram concomitantemente. Dessa forma, a Universidade consegue ofertar ao discente as nuances típicas de sua profissão ou de sua área de conhecimento, com os vieses do cotidiano, permitindo que desenvolva outras habilidades que não são trabalhadas em sala de aula, como desenvoltura social, exposição a situações novas, exposições a riscos, falhas operacionais e uma infinidade de outras condições que os ajudaram a se preparar para o mercado de trabalho e a vida em geral.
Além disso, continua Cásio, ainda existe a contribuição social desse tipo de programa (no caso das bolsas de Apoio Técnico), pois há a oferta de uma ajuda de custo a esses estudantes dependendo da modalidade, desde que atendam ao critério da vulnerabilidade social (famílias de baixa renda e cadastradas no Cadastro Único do Governo Federal). “Para muitos desses estudantes, essa ajuda é a grande diferença para poderem frequentar as cadeiras da nossa Universidade. No caso da Comunica, os espaços dados aos estudantes são tamanhos que é impensável imaginar nossas produções sem o apoio deles. Os alunos estão na TVU, Universitária FMU, Administração e Agecom, fazendo pautas, reportagens, edições, apresentando programas, criando atrações, na sonoplastia, etc. A autonomia dada é tanta que, em alguns projetos, os estudantes os encabeçam de ponta a ponta, para que assim possam sair com muito domínio”, completa.
Do contato à experiência
Há quase dois anos como bolsista, Hogla Geovanna chegou à Agecom aos 18 anos e experimentou seu primeiro contato com o trabalho jornalístico. “Tem sido, desde então, uma experiência única, pois a Agência me permite vivenciar o jornalismo e foi uma mãe que me colocou nesse mundo. O que aprendemos de teoria na faculdade é fundamental, mas de nada valia se não houvesse a prática, por isso, reitero a importância da Agecom na minha formação”, depõe. “O apoio dado pelos servidores também foi fundamental quanto a isso, técnicas de escrita desde textos mais curtos aos mais elaborados, correção gramatical, além de, entre outras coisas, experiência fotográfica e em gravações. Foi na Agecom que eu vi como trabalha um jornalista”, reforça.
Na avaliação da bolsista Ana Lourdes Bal, que está na Agecom desde 2019, essa experiência tem tido papel muito grande em relação ao seu aprendizado com o Jornalismo. “É uma escola, né? Também é uma porta para diversas oportunidades futuras. Fiz diversas pautas sobre temas que jamais imaginaria fazer; ou pautas ‘difíceis’, como compreender pesquisas complexas. Mas acredito que consegui superar essas dificuldades e levar bastante bagagem comigo. Na equipe, há diversas pessoas que sempre me auxiliam a crescer como profissional, e me atrevo até a dizer que cresci bastante como pessoa também por causa dessas pessoas”, relata.
Lucas Emanuel Gomes de Melo é um dos muitos novos jornalistas que chegam ao mercado de trabalho pronto para encarar desafios. Bolsista da Agecom durante quase todo o curso diz que saiu muito melhor do que entrou. “Lidar diariamente com a escrita de matérias, das mais diferentes áreas, me fez ter contato com elementos essenciais do jornalismo, como a apuração de informações, a construção de sentido no texto jornalístico, o contato com as fontes e o processo delicado de seleção de informações que irão embasar a matéria. Discutir sobre essas coisas na sala de aula durante a graduação é importante, mas ter o contato empírico com elas é imprescindível. E foi a Agecom que me proporcionou esse espaço de aprendizagem prática”, reforçou.
Na Agência, há espaço para outras áreas, como Audiovisual e Letras, uma vez que a revisão textual é muito importante para esse trabalho. Atualmente, a revisão tem uma servidora e duas bolsistas de Letras/Português. Ana Iara Rodrigues de Souza está próxima de se formar, mas atua na redação como bolsista desde 2019, ajudando a polir os textos que vão para o portal e boletim. Para ela, estar na Agecom é uma experiência que amplia as possibilidades de atuação, haja vista que a modalidade do curso de Letras é a licenciatura, ou seja, a formação docente. “Dessa forma, não se trata apenas do exercício profissional em outro segmento de mercado, o que por si só já é desafiador, mas sim de uma vivência interpessoal que propicia um aprendizado para além da área de formação do sujeito”, conta.
Uma redação de estudantes
Mais do que as bolsas, a Comunica tem recebido os estudantes concluintes de jornalismo para realização do estágio obrigatório, como parte dos componentes curriculares, em parceria com o Departamento de Comunicação (Decom), do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA/UFRN). A Agecom aproveita bem essa oportunidade, tornando-se, nesses períodos, uma verdadeira sala de aula prática.
Segundo Adriano Lopes Gomes, professor e coordenador de estágio do Decom/UFRN, cumprindo uma carga horária de 200 horas, todos são unânimes em apresentar em seus relatórios o quanto foi proveitoso o estágio e o que aprenderam na prática para além da sala de aula na Agecom. “Elaboração de pautas, realização de reportagens e a compreensão das rotinas de produção e difusão em jornalismo são evidenciados nos relatos. A parceria, portanto, é feita sempre a cada início de semestre, em contato com o diretor Paiva Rebouças, de quem recebemos total apoio para situar os nossos alunos no âmbito das atividades normais da Agecom, das quais resulta um trabalho conjunto em que todos saímos ganhando”, relata Adriano.
Marcelha Pereira foi estagiária da Agecom na segunda metade de 2019, quando precisou cumprir o estágio obrigatório do curso de Jornalismo. “Na Agecom, pude concretizar ensinamentos que tive durante a graduação e ultrapassá-los também. Considero esse lugar como uma verdadeira escola pessoal e profissional. O contato com jornalistas mais experientes e com os bolsistas me ajudou a entender o que era construir um jornalismo responsável. Até meu estágio obrigatório, eu só havia tido experiências com o jornalismo por causa de um projeto de extensão da graduação, e foi na Agecom que pude conhecer o que era a rotina de uma agência de comunicação”, disse.
Ela conta ainda que a Agecom lhe proporcionou conhecer vozes da UFRN, quando precisava sair para fazer entrevistas, mas, principalmente, foi onde descobriu sua paixão pelo Jornalismo Científico. “Esse trabalho me fez criar um vínculo tão interessante com as pesquisas da universidade que meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) foi sobre as produções de ciência da Agecom. Inclusive, por causa de todo esse aprendizado, continuo pesquisando sobre a temática no meu mestrado no Programa de Pós-Graduação em Estudos da Mídia (PPgEM)”, conta.
Para Anna Carolina Santana do Vale, que realizou estágio na Agência até o início de setembro, a experiência de aprender a rotina de uma redação jornalística em tempo real foi muito enriquecedora, principalmente por possibilitar o exercício de várias atividades essenciais à prática da profissão e da dinâmica do mercado de trabalho em um ambiente controlado e de aprendizado, no qual erros são parte esperada da rotina e não causam grande ansiedade. “Como parte da minha experiência na Agecom, tive a oportunidade não só de aprender a produzir textos jornalísticos sob demanda, mas aprimorar minhas técnicas de apuração para que não tomem tanto tempo do processo produtivo, assim como desenvolver técnicas de entrevista próprias para melhor aproveitar o que uma fonte tem a oferecer”, disse Anna.
Segundo João Vitor do Nascimento Felipe, que estagiou em 2020, na Agecom ele pode testar, pela primeira vez em um ambiente profissional, os conhecimentos adquiridos no curso. “É nesse momento que percebemos a importância da prática. Na Agecom, eu estive todos os dias escrevendo matérias sobre assuntos diversos que eu não tinha domínio, em sua maioria sobre ciência, e isso era sempre um desafio. Essa é a melhor possibilidade para quem está aprendendo”, relata.
João conta que além de inexperiente era inseguro, mas isso foi melhorando com o apoio da equipe da Agência. “Em todos os momentos eu fazia perguntas sobre o texto e o funcionamento do trabalho e era prontamente respondido, mesmo que fossem dúvidas óbvias, mas para mim pareciam necessárias, afinal é uma equipe e eu não queria atrapalhar ninguém. Continuei fazendo perguntas até conseguir melhorar meu texto e minha forma de trabalhar e, assim, me sentir seguro com o que eu produzia. Minha técnica, como jornalista, evoluiu muito e eu, que até então estava apenas aprendendo, tornei-me alguém que poderia, de fato, contribuir com a equipe. O ambiente sempre foi de trabalho, aprendizado e disposição para ensinar”, completou.
Cuidando da ciência e da cidadania
A Comunica sempre foi um espaço da popularização da ciência, tecnologia e inovação. Desde 2019, porém, o número de reportagens traduzindo pesquisas científicas aumentou consideravelmente graças ao trabalho dos servidores das unidades. A Superintendência estrutura diversos espaços para que essa comunicação se materialize em todas as suas mídias, Agecom, TVU, FMU e redes sociais da CPI. Exemplos disso são Matérias Especiais, Reportagens e Saberes e boletins “Especial UFRN” da Agecom, assim como os programas Fala, Cientista! e Univerciência, da TV Universitária, que reúne pesquisadores para falar sobre a CT&I desenvolvida na UFRN.
Na Agecom, a dedicação dos jornalistas Paiva Rebouças, Marcos Neves Jr., Vilma Torres e Hellen Almeida, que integram o quadro atual de servidores, e também de Enoleide Farias, recém aposentada, tem feito a divulgação da ciência crescer significativamente. Como difusora das notícias oficiais da Universidade, a Agência também difunde diversos textos vindos das unidades que possuem assessoria própria, é o caso da Assessoria de Comunicação da Reitoria, com as jornalistas Williane Silva e Marina Gadelha, e da Agência de Inovação (AGIR), por meio do jornalista Wilson Galvão, que tem dado grande visibilidade às patentes conquistadas pela UFRN.
Paiva Rebouças lembra que é papel de uma universidade mobilizar o conhecimento, mas isso não acontece de forma linear, pois o conhecimento se organiza em diversos degraus. Um deles é o da produção científica em que são elaborados códigos técnicos especializados na maioria das vezes inacessíveis às pessoas que não estão naqueles grupos específicos de cientistas. “É aí que entra o papel do Jornalismo Científico que, como qualquer outra especialidade do Jornalismo, esforça-se para tornar acessíveis essas informações específicas por meios de uma decodificação das informações técnicas para uma linguagem mais próxima daquilo que pode ser compreendido pela sociedade. Explicar ao povo o que a universidade faz em seus laboratórios e grupos de pesquisa ajuda a tornar o seu trabalho ainda mais necessário para a comunidade”, explica.
Os estudantes, bolsistas ou estagiários, também aprendem a lidar com a decodificação do texto científico, num esforço para ampliar a popularização da ciência e a valorização do Jornalismo Científico. “Em um país onde a pesquisa científica está longe de receber a atenção que merece, o trabalho desenvolvido na Agecom é fundamental. Divulgar o que acontece dentro dos departamentos da UFRN é o primeiro passo para que a sociedade entenda a relevância da ciência como um todo e também da universidade. Não é possível valorizar algo que você não conhece. Por exemplo, como as pessoas vão apoiar os investimentos que são feitos nas instituições públicas se elas não sabem de que maneira e por que esse dinheiro está sendo usado? É aí que entra a Agecom”, explica Lucas Melo.
Para o bolsista Jefferson Tafarel, falar sobre pesquisas que contribuem para ter uma outra perspectiva sobre a sociedade, ou mesmo estudos relevantes para a saúde pública, só para citar alguns exemplos, o inspiram. “Estamos vivendo um momento em que o turbilhão de informações nos confunde e não deixa compreender certos fatos que exigem um olhar mais atento, digamos assim. O trabalho como jornalista, especificamente cobrindo ciência, tem como função fundamental não só fazer ponte entre a sociedade civil e academia, mas também facilitar a compreensão sobre o que os cientistas produzem, facilitando a comunicação do conhecimento obtido em pesquisas científicas.
Marcelha Pereira também enxerga a atuação da Agecom como uma ponte a favor da ciência desenvolvida na Universidade. “Não é novidade que considero o jornalismo científico desenvolvido na Agência extremamente benéfico tanto para a universidade quanto para todas as pessoas externas e internas à instituição que acompanham as produções. As notícias e reportagens de ciência da Agecom foram o meu objeto de estudo no TCC justamente como forma de analisar como a cobertura era realizada e, durante minha análise, pude ter a real dimensão da quantidade de pesquisas científicas da UFRN que chegam ao público por causa da Agecom”, completa.
João Vitor acredita que, na posição de estagiário da Agecom, o que sempre o impactou foi a sensação de contribuição com a sociedade. “Estávamos escrevendo sobre ciência para uma universidade pública e parecia, para mim, muito impressionante a forma profissional e harmoniosa com que esse trabalho era realizado mesmo com tantas pessoas envolvidas”, disse.
Clarice Sousa acredita que a atuação da Agecom é um grande trabalho em equipe, pois os bolsistas, os estagiários e os servidores possuem funções fundamentais, e a produção de cada um faz diferença no resultado final que sai todos os dias. Minha produção é um complemento ao trabalho dos meus colegas e, por isso, avalio como muito importante. Acho que meu trabalho também colabora com a sociedade porque estamos compartilhando informações importantes, tanto sobre o funcionamento da Universidade quanto sobre pesquisas, descobertas… Isso leva conhecimento para as pessoas”, lembra.
Ainda segundo Lucas Melo, a Agência, com sua produção regular de textos e conteúdo audiovisual, é hoje o principal elo entre a UFRN e a sociedade potiguar. “A UFRN está repleta de atividades relevantes, como projetos de pesquisa, ações de extensão e eventos artísticos que precisam ser divulgados e merecem ser reconhecidos, e sem a Agecom isso não é possível”, finaliza.
Agência Escola
Para ampliar ainda mais a participação dos estudantes e o papel formador das unidades de comunicação da UFRN, a Superintendência de Comunicação está implantado um programa de extensão cujo objetivo é estruturar uma Agência Escola de Comunicação Pública e Institucional da UFRN.
Esta ação busca aprimorar a Comunicação enquanto área estratégica para a instituição, aproximar ainda mais a Universidade da sociedade e criar um espaço de complementação da formação de discentes. Além disso, vai integrar todos os projetos de extensão desenvolvidos no âmbito da Superintendência de Comunicação a fim de promover uma formação integrada dos estudantes envolvidos, assim como orientar as ações estratégias de comunicação nas áreas de atuação.
De acordo com o superintendente de Comunicação, Sebastião Faustino, idealizador da ação, a ideia da Agência Escola é integrar a formação do aluno relacionando o projeto pedagógico do seu curso e as atividades acadêmicas e profissionais oferecidas pelos veículos de Comunicação da Comunica: Agecom, TVU e FMU, além dos demais setores internos desses veículos.
Fonte: Agecom/UFRN