Uma mulher de 30 anos foi assassinada a facadas entre a madrugada e a manhã deste sábado (24) em Parnamirim, na região metropolitana de Natal.
O crime foi testemunhado por um dos filhos da mulher, que tem 12 anos de idade e pediu socorro aos vizinhos, no bairro Monte Castelo. Segundo a polícia, o assassinato foi cometido pelo companheiro da vítima, que foi encontrado enforcado em seguida.
A vítima foi identificada como Liliane Mayra da Silva Santos, de 30 anos. De acordo com a Polícia Civil, ela foi sofreu 16 facadas – a maior parte na cabeça, pescoço, nuca e costas.
De acordo com relatos colhidos pela polícia, a vítima já sofria violência doméstica, com ameaças de morte e agressões físicas, porém nunca havia registrado boletim de ocorrência contra o companheiro.
Conforme os investigadores, o autor do crime, identificado como Clodoaldo Lima da Silva, de 27 anos apresentava comportamento de ciúme exagerado, violência física, verbal e ameaças de morte.
“Na noite de ontem, a vítima saiu para beber em conveniência próxima de casa e o seu companheiro (autor do crime) foi até o local e proferiu ameaças na presença de várias pessoas, afirmando que iria matá-la quando ela chegasse em casa e se matar”, diz o relatório da corporação.
O filho mais velho da vítima afirmou que escutou um barulho dentro de casa e conseguiu abrir a porta do quarto da mãe. Foi quando, segundo o seu relato, presenciou padrasto em cima da mulher, a esfaqueando. Ele correu para pedir socorro. O homem foi encontrado enforcado.
Vizinhos também relataram que ouviram discussões e a mulher pedindo socorro. O casal tinha um relacionamento de cerca de dois anos, que era conturbado. Eles moravam há cerca de seis meses no local.
Após o crime, os dois filhos da vítima, uma criança de 3 anos e o adolescente de 12, foram levados para a casa dos avós paternos e ficaram sob cuidados do pai.
Viaturas da Guarda Municipal e a Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) foram ao local para dar início às investigações.
Os corpos da vítima e do autor do crime foram recolhidos pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep).
Fonte: G1 RN