Em uma época marcada por relações distintas de classes, a jovem Clara viu sua vida mudar repentinamente, após seu pai ter ido à guerra nacional espanhola e ter desaparecido, e então, ela e sua irmã se viu desamparada, o que a faz sair em busca de liberdade e sustento para sua família, levando-a na nobre residência do Duque de Castamar.
Então, lá ela conviverá com os serviçais do palácio, e conhecerá uma novo ambiente, mas não desconhecido, pois servindo ao ducado de Castamar, a levará a exibir sua culinária extraordinária, e conquistar o apático mundo do Duque Don Diego, que desde a morte de sua esposa em um acidente brutal em um passeio a cavalo, vive isolado em sua mansão rodeado de seus empregados. Mas, a aproximação de Clara e don Diego mostrará um preludio de uma tempestade devastadora que sucederá em Castamar, ao duque e a ela mesma.
Uma obra que Fernando J. Múñez desenvolveu de de maneira íntegra e natural, não apenas para ambientar a história, para sim, transportar a vivência de Castamar aos leitores, para que todos possam se entregar e envolver inerentemente àquelas situações intensas e convidativas a adentrar nas dependências do palácio, em especial na cozinha, onde abriga o deleite comovente e extenso de toda trama envolta, transmitida pelo autor de maneira cuidadosa e elegante.
Em 2021, a obra ganhou uma adaptação para televisão, em uma produção tão envolvente quão o livro, produzida por Buendía Estudios e coordenado por Tatiana Rodríguez para Antena 3 e Atresplayer Premium, a série estreou em fevereiro no Atresplayer Premium, em abril, no Antena 3, e posteriormente entrou no catálogo de streaming da Netflix. Estrelado por Michelle Jenner, Roberto Enríquez e Hugo Silva, que induzem a trama de forma excepcional, transportando o público para Madri de 1722.
La Cocinera de Castamar foi o primeiro romance publicado de Fernando J. Múñez, porém sua carreira literária começou desde cedo. Aos 14 anos já escrevia sua primeira novela, aos 18 desenvolvia seus primeiros de cinema, sua outra paixão no mundo das artes.
Fonte: O Barquinho Cultural