O Dia Mundial de Combate ao Câncer, reforçado no dia 8 de abril, foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar a população mundial sobre os cuidados de prevenção da 2ª doença que mais mata pessoas em todo o mundo. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), questões como prevenção e detecção precoce se tornam primordiais, principalmente, quando se considera que cerca de 85% dos cânceres são considerados potencialmente evitáveis.
Durante a pandemia, foi observada uma grande redução no acesso aos meios de prevenção, diagnóstico e tratamento de câncer em todos os países. De acordo com um estudo do Hospital Sírio-Libanês, em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 52% dos pacientes atrasaram cirurgias ou tratamentos, como quimioterapia e radioterapia; 77,5% interromperam os cuidados; e muitas pessoas descobriram com atraso ou ainda nem sabem que tem câncer. Os novos diagnósticos sofreram uma queda de 77%. No Brasil, o INCA estima, para o próximo triênio, a triste marca de 625 mil novos casos de câncer, por ano, dos quais, quase 10 mil em crianças.
Nessa linha, a Casa Durval Paiva trabalha continuamente a “Campanha do Diagnóstico Precoce do Câncer Infantojuvenil”, como forma de trazer informações à população, sobre o reconhecimento dos principais sinais de alerta da doença. Durante o ano de 2021, a cada mês, a instituição realizará um trabalho intensivo de divulgação de sinais e sintomas de um tipo específico de câncer, entre os que mais acometem as crianças e os adolescentes.
Os principais tipos de neoplasias na infância são leucemia (câncer da medula óssea), tumores de sistema nervoso central e linfomas (tumores do sistema linfático). Ainda não existe um exame complementar específico, para o diagnóstico do câncer infantil, assim, os pais, professores, médicos, dentistas, entre outros profissionais, que atendem crianças, devem estar atentos aos sinais de alerta. As chances de cura são de até 80%, se for diagnosticado precocemente.