Maus é uma obra do cartunista norte-americano Art Spielgman, serializado entre 1980 a 1991, que retrata uma entrevista que o artista fez com seu pai contando suas experiências como um judeu polonês e sobrevivente do Holocausto. O livro utiliza técnicas pós modernistas, representando judeus como ratos, alemães como gatos e os poloneses como porcos.
A obra é classificada como um livro de memórias, biografia, história, ficção, autobiografia e uma mistura de gêneros. Em 1992, tornou-se o primeiro graphic novel a ganhar o prêmio Pulitzer de Literatura.
A trama começa em 1978, na cidade de Nova York, quando Spielgelman está conversando com seu pai, Vladek, sobre as experiências deste acerca do Holocausto, recolhendo material para o projeto Maus que esta preparando. No passado narrativo, Spiegelman retrata estas experiências, desde os anos que culminaram na Segunda Guerra Mundial até a liberação de seus pais dos campos de concentração nazistas.
Em 1986, uma coletânea dos primeiros seis capítulos chamou a atenção da grande mídia; em 1991, um segundo volume reuniu os capítulos restantes. Maus é um dos primeiros graphic novels a receber atenção acadêmica significativa no mundo anglófono.
Na trama o pai de Art, o Vladek, conta o seu tempo na cidade polonesa de Czestochowa e de como ele veio a se casar com Anja, entrando em uma família abastada, mudando-se para Sosnowiec para se tornar um fabricante de tecido, ele também contou o colapso que sua esposa sofreu durante seu pós-parto depois de dar à luz ao seu primeiro filho, Richieu, e a ida do casal para um sanatório na Checoslováquia durante a ocupação nazista para que ela se recupere. Depois que retornaram, tensões políticas e antissemitas aumentam até que Vladek é convocado logo antes da invasão nazista.
Depois dos seis primeiros capítulos de Maus terem aparecido em uma edição única, Art ficou perplexo pela atenção inesperada que o livro recebe e se vê “totalmente bloqueado”. Uma obra de um passado que conta uma história real de um passado, que retrata experiências, desde os anos que culminaram na Segunda Guerra Mundial até a liberação de seus pais dos campos de concentração nazistas, contando da relação difícil que Art tem com com seu pai, a ausência de sua mãe Anja, que se suicidou quando o autor tinha vinte anos, fazendo com que Vladek destruísse os relatos da esposa sobre Auschwitz.
Fonte: O Barquinho Cultural