Covid-19: Governo e LAIS/UFRN articulam aplicação do RN+ Vacina

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O Governo do Estado e os pesquisadores do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) estão trabalhando em conjunto para aplicar um sistema pioneiro de monitoramento da vacinação contra a Covid-19. O RN+ Vacina vai organizar o recebimento e a distribuição das doses e medir o nível de imunização em cada município.

A aplicação do RN+ Vacina foi discutido em reunião no fim da tarde desta quarta-feira (13) entre a Força-Tarefa do Governo para tratar da vacinação, encabeçada pela governadora Fátima Bezerra, e os pesquisadores do LAIS, no auditório da Governadoria.

“O Rio Grande do Norte está pronto. Tem seringas, tem o sistema de informação com o RN+ Vacina, tem o suporte para os municípios com a rede de frios, de forma que quero mais uma vez assegurar: é a vacina chegando e em 72 horas nós daremos início ao processo de vacinação no RN”, afirmou a governadora Fátima Bezerra.

O RN+ Vacina vai dar total transparência à política de imunização no estado, seguindo a ideia já implantada no Regula RN, que trata dos leitos para tratamentos de pacientes com Covid-19. A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) vai acompanhar em tempo real a aplicação das vacinas em cada pessoa cadastrada no sistema e nas 717 salas de vacinação ativas, identificando até o lote da dose aplicada no cidadão.

O controle de estoque implementado pelo RN+ Vacina deverá impedir o desperdício de doses, assim como eventuais “furadas de fila”. O sistema, por exemplo, vai mostrar que há um frasco disponível com dez doses da vacina. Caso o frasco só imunize três cidadãos haverá indício de problema, um alerta será gerado automaticamente e apurado pela Sesap.

A população também vai ter acesso a um vacinômetro, com os percentuais de imunização da população de cada um dos 167 municípios. O sistema também terá um cadastro autodeclarado que permitirá ao Governo conhecer toda a população do RN.

“O Estado vai saber exatamente qual foi o cidadão que recebeu a vacina, vai poder acompanhar essas pessoas. Assim não vai perder vacinas, pois qualquer vacina que venha a ser extraviada será identificada e alguém vai ter que se responsabilizar por isso. É um sistema de organização, de controle, de monitoramento, de avaliação e sobretudo de transparência”, explicou Ricardo Valentim, coordenador do LAIS/UFRN.

O nível de controle do RN + Vacina vai dar à saúde pública estadual um legado para além da pandemia da Covid-19. O Estado vai ter uma ferramenta para controle de toda a vacinação de todas as outras doenças, implementando uma política epidemiológica de assistência, prevenção e promoção da saúde.

“Hoje o Ministério da Saúde não consegue identificar quantas doses tem em uma sala de vacina, só sabe quantas doses nos enviou e controla o percentual de doses aplicadas. Esse novo sistema vai permitir que se identifique a quantidade de doses da vacina na sala de vacinação e se em outra não tem, ajudando na organização da distribuição”, esclareceu Lyane Ramalho, subsecretária de Planejamento e Gestão da Sesap.

Também participaram da reunião o vice-governador Antenor Roberto; o secretário de Estado e a secretária-adjunta da Saúde Pública, Cipriano Maia e Maura Sobreira; o procurador geral adjunto do Estado, José Santana; a assessora especial do Governo, Luciana Daltro; a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesap, Alessandra Luchchesi; e os pesquisadores Sedir de Morais e Deyvisson Santos.

De forma virtual, participaram os secretários de Estado da Administração, Virgínia Ferreira; de Gestão de Projetos, Metas e Articulação Institucional, Fernando Mineiro; da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer, Getúlio Marques; e da Segurança Pública e da Defesa Social, Francisco Araújo; o Controlador Geral do Estado, Pedro Lopes; o Comandante Geral da Polícia Militar, coronel Alarico Azevedo; os secretários-adjuntos de Tributação, Álvaro Bezerra; do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social, Josiane Bezerra; e da Infraestrutura, Haroldo Azevedo Filho.

Fonte: RN/Assecom

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