Professor do IFRN desenvolve iogurte em pó

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Tradicional na sociedade, é bem provável que você já tenha provado ou conheça o iogurte, não é mesmo? Contudo, ao reformularmos a pergunta para: “Você já provou iogurte em pó?”, a sua resposta é a mesma?

Através de pesquisa realizada em laboratórios do Campus Pau dos Ferros do IFRN e da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), o iogurte em pó é uma realidade e, agora, patenteada.

A novidade é fruto de pesquisas do docente e pesquisador do Campus, professor Emanuel Neto Alves de Oliveira, desenvolvidas a partir de sua tese de doutorado na UFCG. Intitulada “Desenvolvimento e caracterização de preparado sólido para iogurte prebiótico de manga”, a pesquisa visa promover maior estabilidade (tempo de consumo) a este produto alimentício tão bem aceito e consumido pela população brasileira. O professor comenta a viabilidade do produto: “O alimento desenvolvido não necessita de refrigeração, com isso o iogurte em pó, além de ter um maior período de validade, ainda pode atingir mercados mais distantes da região produtora o que não acontece atualmente com os iogurtes tradicionalmente encontrados nos supermercados”, detalha.

Patentes

Para complementar o sucesso do trabalho, Emanuel comemora a conquista do depósito de duas patentes no Instituto Nacional de Propriedade Industrial, o INPI, e fala da importância desta pesquisa: “O nosso produto é uma revolução para a indústria de produtos lácteos, pois além de possui validade quase 9 vezes maior do que o iogurte tradicional, ainda gera economia de energia elétrica e de logística, visto que não precisa de refrigeração no seu transporte e nem armazenamento”, relata Emanuel.

Das patentes, a primeira delas é referente ao iogurte em pó. A segunda diz respeito ao iogurte pronto para o consumo obtido a partir do preparado sólido. As patentes já estão oficialmente depositadas no órgão. Os números dos processos de depósitos são:

Registro da patente

Produto

BR 10 2020 001343 2

Iogurte em pó

BR 10 2020 001346 7

Iogurte em pó pronto para consumo obtido a partir do iogurte em pó

Por Marcílio França

Fonte: IFRN

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