Há algumas décadas atrás, o território cearense vivia quase que um bang-bang nacional, em que o caos tomava as ruas das cidades, onde políticos guerreavam não apenas em discursos, mas também a tiros, usando pistoleiros para eliminar seus adversários.
Esse período caótico e sangrento se tornou um dos mais temidos no Estado, principalmente nas pequenas cidades. Hoje, o Ceará não vive tanto caos como anteriormente, ou não vivia, até que um assistente social se envolve no último serviço de um pistoleiro aposentado.
A trama conta a história dos últimos pistoleiros da família Tainha, que por vingança dos poderosos da cidade, se voltaram um contra ao contra, sobrando apenas dois irmãos, hoje já idosos, mas com muita sede de vingar pelos males causados no passado. Ainda seu Ademir, o mais velho dos irmãos, descobre que sua filha pode estar correndo perigo, já que seu irmão mais novo, Valdemir, recém saído da prisão, continua na perseguição trabalhando com os Mouta – família de políticos e poderosos da cidade -, que está com a menina, que corre risco de morte e precisa ser salva.
Assim, o velho clama por ajuda ao assistente social Ricardo, que sempre visa em apoiar e dar consolo aos mais desafavorecidos, não deixa esse pedido ao léu, mesmo que isso possa contar sua própria vida. Mas que no final, apenas irá despontar quem sempre foi o melhor matador da família Tainha.
Um conto de geração, despique e repulsão, de um época de tensão e temor vividos no território cearense, que trouxe dor e notoriedade de vingança e pistolagem que gerou as vivência do sombrias e aprensivas do presente.
Para conhecer mais sobre esse projeto e essa história inquietante, de dor, tragédia e represália acesse o site, e saiba mais sobre os desfechos desta narrativa árdua e de resistência diante uma década sangren
ta e apavorante.
Fonte: O Barquinho Cultural