A pandemia e as decorrentes ações sanitárias e de distanciamento, acarretadas pelas medidas de prevenção contra o coronavírus, mudaram significativamente o comportamento das pessoas, principalmente no que diz respeito aos hábitos de viajar.
O estudo Passenger Confidence Tracker, promovido pela empresa britânica de telecomunicações, Inmarsat; aponta que 83% dos passageiros habituados a fazer viagens de avião estão inseguros de viajar atualmente, dentre eles, 31% não pretende retomar a frequência dessa atividade, mesmo após o fim da pandemia. A pesquisa ouviu 9.500 pessoas de doze países diferentes.
Passageiros sentem-se satisfeitos com a resposta da aviação à crise
Com o fechamento de fronteiras e o aumento das atividades remotas, a maioria das pessoas habituou-se a estar em casa. Entretanto, dentre os entrevistados, 47% pretendem estar mais bem preparados para viajar de avião nos próximos seis meses.
A maioria dos passageiros (60%) que participou do estudo sente-se satisfeita com a maneira com a qual a indústria de aviação respondeu à crise. Apesar disso, apenas 34% dos entrevistados relataram fazer parte de um voo comercial desde o início da pandemia.
Brasileiros, mais do que nunca, parecem valorizar a reputação das companhias aéreas. Ao todo, 55% dos entrevistados do Brasil relataram que, ao escolher a companhia responsável pela sua próxima viagem, levarão em consideração o seu histórico de atendimento.
Alguns dos itens mais valorizados foram os espaços maiores para as pernas, despacho gratuito de bagagem e os serviços de bordo. Muitos entrevistados – 39% globalmente e 51% no Brasil –, também consideram que o Wi-Fi a bordo virou mais do que apenas um luxo, e sim uma necessidade.
Os resultados variam de um país para outro
A pesquisa mostra que o nível de confiança em realizar viagens aéreas atualmente varia de acordo com cada país. Turistas húngaros e ingleses, por exemplo, demonstraram os maiores níveis de determinação em viajar no dia da realização da pesquisa, com 26% e 16% de concordância respectivamente.
Já os passageiros asiáticos demonstraram maior reserva. Sul-coreanos e singapureanos têm duas vezes mais tendência em se descreverem como “altamente cautelosos” do que os britânicos, por exemplo
Em geral, os passageiros têm maior receio de contrair o vírus no país de destino do que no avião propriamente.
Cuidados com a viagem
A maioria dos passageiros não considera a quarentena de 14 dias, imposta por alguns países, tão efetiva
Resultados indicam que muitos se sentiriam mais confortáveis como medidas mais rigorosas de segurança na etapa pré-voo, como a realização de testes até 48 horas antes do embarque e a exigência de coberturas faciais.
O estudo também sugere que os passageiros se sentiriam mais confiantes em viajar caso fossem adotadas medidas de minimização de pontos de contato, como a redução das filas de espera e a aplicação de métodos de pagamento contactless.
Estar atualizado e também contar com boas fontes de notícias é importante
O ano de 2020 provou para muitos a importância de manter-se atualizado sobre as principais notícias do mundo e, para isso, contar com um portal de confiança é essencial.
Ter acesso aos estudos e estatísticas sobre a movimentação dos mais diferentes setores da economia pode ajudar as empresas a serem mais assertivas em tempos de crise.
Um exemplo disso são as empresas que oferecem viagens aéreas. Uma vez que as viagens corporativas são responsáveis por 55 a 75% do lucro das maiores companhias aéreas do mundo, pesquisas e estudos sobre as inseguranças dos passageiros e empresas durante a pandemia nunca tiveram tanta importância como agora para a preservação econômica desse setor.
Fonte: Estadão Conteúdo
Imagem: iStock