Em meio a Pandemia de 2020 da COVID 19 nasce o primeiro EP da banda potiguar Morbid Garden. A banda fez suas gravações no distanciamento social onde cada músico gravou em sua própria casa (home estúdio). Devido a pandemia ele acabou se tornando um EP conceitual, as faixas foram compostas com um tom melancólico e pesado onde a situação que se encontra o mundo o fez com que o mesmo fosse composto entre tristeza e ódio dos governantes que levaram muitos a morte.
Gravado pela banda Morbid Garden em seu Home estúdio a mixagem e masterização ficou por conta do produtor musical Paulo Henrique Santiago Dantas da cidade do Natal. A arte da capa e contra capa ficou por conta da diretora de arte e publicitária Karla Cortés e pelo Vocalista George Rocha. As composições foram feitas pelo guitarrista e pianista clássico Antonio Junior em parceria com a banda Morbid Garden. As letras ficaram por conta do vocalista George Rocha.
A faixa que intitula o CD, Quarantine, busca em sua letra passar o sofrimento e a dor de uma pessoa que foi acometida pela doença. Em meio a sofrimento e desespero ela narra o que sente e o que o mundo enfrenta diante dessa catástrofe.
A letra de Sad memories of Horros fala metaforicamente justamente do terror que será apenas uma má lembrança desses dias de medo e desespero onde os governantes só contam números e muito deles se aproveitam disso para enganar e se passar por boas pessoas. Assim como as pragas esta pandemia marcará a todo o mundo e no final ficará apenas a perda de entes queridos e os momentos de terror que vivemos, enquanto governantes se transformam em cavaleiros do apocalipse que guiaram as almas perdidas para a morte.
Scars in my life gira em torno do desespero de uma pessoa que apesar de se curar da doença fica marcado por sequelas que o deixa entre a vida e a morte. Por algumas vezes sempre trazendo um sopro de esperança ao retornar de sua luta contra a morte.
A quarta e ultima Faixa é um bônus da música do nosso single The Immortal Child. A faixa faz a alusão a uma antiga profecia onde nasceria uma criança imortal com o poder de equilibrar o bem e o mal na terra onde seu corpo morreria mas sua mente e espírito seriam eternos passando de um corpo para o outro. A música conta a historia de Um grupo de uma seita que tenta roubar a criança de sua protetora para leva-lo ao lado sombrio e trazer as trevas para a terra. Música ilustrada no primeiro videoclipe da banda Morbid Garden.
Sobre a banda
Do projeto em papel criado em 2006 até a constituição do que é hoje, a banda passou por algumas mudanças. George Rocha, na época vocalista da banda potiguar Avalon Symphony, levou a The Garden (antigo nome) aos ensaios no ano de 2008, tendo a banda uma puxada sonora para o Gothic Metal. Com algumas mudanças na formação dos integrantes, optou-se por um tempo de parada no intuito de reajustar objetivos para seguir, a posterior, em frente. Entre os anos de 2012 e 2016, a banda retorna os trabalhos sonoros, mas questões internas novamente a fizeram parar.
O retorno da banda ocorreu novamente no ano de 2018, momento em que se constituiu de um novo elemento sonoro, optando-se também pela troca do nome: Morbid Garden. A banda segue atualmente uma linha de Metal Sinfônico, mas com uma grande influência de bandas como Dimmu Birgir, Therion e Amon Amarth. Seu single intitulado, ‘The Immortal Child’ foi lançado juntamente com seu primeiro Vídeo Clipe. A faixa The Immortal Child teve a produção totalmente independente com vista a tendências das redes sociais, a banda optou por fazer um vídeo clipe em formato 1080×1920 verticalizado para o IGTV do Instagram. Formato que nem uma banda do gênero chegou a fazer em um video clipe com roteiro, vestimentas e investimento visual como Chroma key. O video foi filmado, dirigido e editado pelo vocalista George Rocha.
A formação atual da banda Mordid Garden conta com músicos já atuantes de antiga data do cenário underground do Estado. Fazem parte dela: George Rocha (vocal); Antônio Nunes (guitarra), Pierry Sanclair (baixo) e Sammy Júnior (bateria).
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