Compreendendo a paralisia cerebral

Traduzir o saber acadêmico em informações que possam orientar a compreensão e a lida com pacientes de paralisia cerebral. Foi partindo dessa ideia que foram produzidas duas publicações e um vídeo abordando essa temática sob diferentes aspectos. As cartilhas Paralisia cerebral e seus Impactos na família e Escola para todos: incluindo a criança com paralisia cerebral estão disponíveis em formato digital e podem ser compartilhadas. O vídeo Brincadeiras para crianças com paralisia cerebral: um guia de orientações para os pais está acessível neste link.

Essa produção resulta das ações realizada pelo Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio do Departamento de Fisioterapia (DFST). O material foi elaborado por alunos da disciplina Módulo Teórico Remoto de Fisioterapia em Pediatria, ministrada pela professora Jaqueline Pontes (DFST). Além de seminários, debates e pesquisas, os alunos foram estimulados a elaborar conteúdo sobre a paralisia cerebral para ser disseminado ao público em geral, levando o conhecimento acadêmico para a sociedade.

A paralisia cerebral remete a um conjunto de desordens do movimento e da postura que levam os pacientes a sofrerem com limitação de atividades funcionais e a manifestarem outros problemas associados. De acordo com a professora Jaqueline Pontes, as dificuldades impostas por essa enfermidade afetam tanto o paciente quanto a família, que terá de lidar, entre outros aspectos, com a falta de acessibilidade, falta de informação, com a carência de ambiente escolar inclusivo e com problemas financeiros. Por isso, a professora ressalta a importância de materiais que possam levar à sociedade informações sobre a realidade e o cotidiano de quem lida com a  paralisia cerebral.

Tanto as publicações em formato digital quanto o vídeo foram produzidos a partir de informações especializadas, mas privilegiando uma linguagem didática e acessível a todos os públicos. A ideia é que esse conteúdo sirva para orientar pais, cuidadores e a sociedade de maneira geral.

Por: Marcone Mafezzoli

Fonte: Ascom/UFRN

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