Finalmente: scanner de contêineres chega ao Porto de Natal para coibir ação do tráfico internacional de drogas

A Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) informa à Sociedade Potiguar que o Porto de Natal recebeu, nesta quarta-feira 7, o esperado scanner de contêineres, equipamento que será usado para coibir a ação do tráfico internacional de drogas. Os procedimentos de instalação foram iniciados, imediatamente, para a operação.

Porto de Natal

As conversações e negociações com os agentes públicos (Polícia Federal, Receita Federal, Anvisa e Ministério da Agricultura), armadores (CMA CGM) e operadores portuários (Progeco) que operam no Porto estão em andamento desde 2019 no sentido de aumentar a segurança do Porto de Natal.

“A Codern apresenta o agradecimento ao armador CMA CGM e ao operador portuário, Empresa Progeco, bem como ao conjunto de fruticultores (os principais clientes), que tornaram realidade a implantação e o funcionamento dessa necessária ferramenta de fortalecimento da Segurança. Finalmente, informamos que, a partir da entrada em operação do scanner, a Receita Federal passa a receber diretamente as imagens geradas pelo equipamento. Assim, pode-se comprovar que foi dado mais um passo no sentido de transformar a operação e aumentar a credibilidade do Porto de Natal, qualificando-o como porta de entrada e saída do empresariado da região”, disse a Codern, em nota divulgada nesta quinta 8.

Prisões

O Juiz Federal Walter Nunes da Silva Júnior, titular da 2.ª Vara Federal, determinou a prisão preventiva de Emerson Rodes Marques, Marcos Cezar Alexandre Pires Júnior, Lucas Farias Alboitt e Roberto Correa Pinheiro, suspeitos de integrarem uma quadrilha de tráfico de drogas a partir do Porto de Natal. No caso de Emerson Rodes, pelo fato de ser ex-policial militar, o magistrado determinou que ele seja mantido na carceragem da Polícia Federal.

O quarteto foi preso no último sábado 3 com 238,9 quilos de cocaína pela Polícia Federal. Segundo a apuração, o grupo tentaria enviar a droga escondida em contêineres para a Europa.

Fonte: Agora RN

Imagem: Receita Federal

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