Projeto da ESUFRN discute sobre saúde mental nas redes sociais

Um espaço que discute, semanalmente, questões ligadas à saúde mental, abordando temáticas de destaque na sociedade, a exemplo uso de álcool e outras drogas e prevenção ao suicídio. Essa é a proposta do projeto de extensão Infinatasmentes, realizado por professores e alunos da Escola de Saúde (ESUFRN) da UFRN.

A ação acontece no Instagram @infinitasmentesufrn e tem como proposta promover um espaço de comunicação e informação em saúde mental nas redes sociais. A página foi criada em agosto deste ano e contém dicas de filmes, documentários, livros, resultados de pesquisas científicas, podcasts e eventos que abordem a temática de saúde mental. A cada segundas, quartas e sextas-feiras são inseridos novos conteúdos na página.

Para a coordenadora do projeto, Lannuzya Veríssimo e Oliveira, o acesso a internet e, consequentemente, o aumento do uso das redes sociais digitais, favorece a troca de informações e conexão entre distintos atores sociais. Contudo, é também terreno fértil para propagação de informações inverídicas com impactos negativos nas práticas da área da saúde.

“Nessa perspectiva, sobretudo em tempos de isolamento físico, que potencializa tanto o aumento do uso das redes sociais virtuais, quanto o adoecimento mental, sentimos a necessidade de ocupar as redes com informação de qualidade”, explica. No mais, acredita ela, a produção de saúde está diretamente associada à arte e ao exercício de cidadania. “Por isso, buscamos discutir essa temática de uma forma dialógica, com dicas de filmes, livros que atendam a diversidade do público que pretendemos atingir”, esclarece.

Para elaborar os conteúdos, a equipe conta com a contribuição de professores de outros departamentos da UFRN. A página do Infinatasmentes tem dicas voltadas ao autocuidado, arte, campanhas de valorização da vida e informações sobre terapias comunitárias.

Em relação à campanha Setembro Amarelo, o projeto vai divulgar, na última semana deste mês, entrevistas de pesquisadores e profissionais que atuam na área do suicidio. “A proposta é abordar aspectos da prevenção ao suicídio e como cuidar de quem perdeu pessoas amadas por suicidio”, revela Lannuzya Veríssimo.

Imagem: Divulgação

Fonte: Agecom/UFRN

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