Quem nunca pediu algo impossível para Santo Expedito, ou deu os três pulinhos para agradecer a São Longiguinho e então, pediu a Santo Antonio que o crush te notasse e virasse seu namorado?
Pois bem, na cultura brasileiros os santos são figuras singulares e características e no nordeste essa devoção chega ser ainda maior, com crenças mais fervorosas e demonstrações fidedignas a cada santo.
Por isso, um grupo de garotas quadrinistas e nordestinas resolveu se juntar para contar a histórias de sete santos, no projeto Todos Santos. Reunindo São Longuinho, São Pedro, São Francisco, São Jorge, São Tomé e São João que serão apresentados de uma forma diferente e mais próxima da nossa realidade, aonde eles são homens maravilhosos que ainda trabalham em prol da nossa sociedade, seguindo a missão divina dada a eles.
A proposta da coletânea é mostrar a essência e raízes de cada artista presente neste projeto, unindo o útil ao agradável, com temas referente ao nordeste brasileiro em cidades conhecidas da região, em que os santos são parte única da cultura popular da comunidade. Além de mostrar que mesmo estando em 2020, essa cultura ainda se mantém forte com essas personalidades icônicas como parte do nosso patrimônio imaterial.
O livro contará com seis histórias de 14 páginas cada, onde cada um dos santos vive suas aventuras em lugares diferentes, e para cada uma delas, uma dupla de artista será responsável em interpretar e dar vida a cada um deles, em forma de textos e ilustrações, formando uma combinação de ideias extraordinárias e inerentes de cada artista.
A HQ Todos os Santos trará aventura, referências culturais, um pouco de humor e situações do cotidiano vivenciado pelos santos para populares do nordeste e porque não, do Brasil, em um projeto cheio de amor e diferente, com uma pegada leve e descontraída, para que todos possam ler e adentrar de corpo e alma na trama.
Para conhecer mais sobre esse projeto acesse a página do Catarse ou a fanpage da Demi Georgia, que é a coordenadora, autora de uma das história e responsável pela capa.
Fonte: O Barquinho Cultural