Projeto Hibakusha – Uma obra que desvenda segredos e mistérios sobre os sobreviventes da bomba atômica em Hiroshima

Nos estágios finais da Segunda Guerra Mundial um terrível bombardeio assolou a civilização de Hiroshima e Nagasaki, causando milhares de mortes, sendo muitas causadas pela explosão nuclear que devastou a humanidade daquele Agosto de 1945.

Visando nesta fatalidade, anos após o corrido, um jornalista cruza o oceano para tentar entender e encontrar respostas que ficaram em aberto sobre esse momento trágico e perturbador da história mundial, dando início ao Projeto Hibakusha, com entrevistas e relatos reais de sobreviventes desta fatalidade que imigraram para o Brasil e encerrando um ciclo de mistério ao local exato que a bomba explodiu, no Parque da Paz de Hiroshima, nos arredores da famosa Cúpula Genbaku.

Uma obra concebida durante dois anos de muita pesquisa aprofundada e de observação em campo, na cidade de Hiroshima, no Japão. O roteiro tem como base a reportagem escrita por G. Profeta, com a diferença deste livro que ele trará ilustrações ao melhor estilo mangá, repleto de sutilezas e precisões produzidas pela quadrinista Ligia Zanella, enquanto o projeto gráfico e a diagramação ficam por conta de Priscila Nakajima. Além disso, a HQ traz inspirações de reportagens e quadrinhos como de Joe Sacco; o mangá L’épinard de Yukiko (2001, com edição brasileira em 2005), de Frédéric Boilet, expoente do movimento cultural La Nouvelle Manga; o filme Hiroshima mon amour (1959), escrito por Marguerite Duras e dirigido por Alain Resnais.

O livro-reportagem em quadrinhos terá contará com 160 páginas, produzidos em duas versões, uma em português, na forma ocidental de leitura e outra, no sentindo japonês. Com lançamento previsto para ser lançado no segundo semestre de 2020, a obra encontra-se no financiamento coletivo do Catarse, com recompensas aos apoiadores que vão desde marcadores de páginas, postais e livros já lançados pelos autores envolvidos na obra.

Para conhecer mais sobre o projeto, acesse a página no Catarse.

Fonte: O Barquinho Cultural

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