O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, disse, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (15/4), que não divulgará o nome do remédio para evitar corrida às farmácias, mas garantiu que ele já existe, tem baixo custo de produção, não produz efeitos colaterais e tem, inclusive, versões pediátricas. O medicamento também não é protegido por direitos de propriedade intelectual e já existe genérico.
O medicamento apresentou 94% de eficácia em ensaios com células infectadas com o novo coronavírus. Os ensaios clínicos com pacientes infectados devem começar nas próximas semanas, com um grupo de 500 infectados que são pacientes em sete hospitais militares no país, incluindo o Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília.
Um grupo receberá o fármaco e outro, apenas um placebo. A ideia é avaliar se o composto é eficaz e seguro para que seja recomendado como tratamento.
Fonte: Folha de São Paulo
Imagem: Kleyton Amorim