7 álbuns de rock para ouvir na quarentena

Escutar discos completos é um hábito que vem se perdendo ao longo dos últimos anos com o surgimento de playlists (e afins) nos serviços musicais de streaming.

Se você curte rock e é um daqueles que gostam de ouvir um álbum do começo ao fim, nós estamos em sintonia. Abaixo reunimos 7 clássicos que fizeram história na indústria fonográfica para você ouvir enquanto faz seu home office.

Appetite for Destruction, Guns N’ Roses

Appetite for Destruction (Foto: Reprodução)
Appetite for Destruction (Foto: Reprodução)

O álbum de estreia da banda já foi um estouro. Mais de 30 milhões de cópias vendidas e hits como Sweet Child O’ Mine, Paradise City e Welcome to the Jungle. Essas são algumas marcas de Appetite for Destruction (lançado em 1987), que contribuiu para que os Guns tomassem conta do rock por um bom tempo. O disco conta vocais e solos marcantes de Axl Rose e Slash, além de influências de AC/DC e Rolling Stones.

Let It Bleed, Rolling Stones

Let It Bleed (Foto: Let It Bleed, Rolling Stones,)

O álbum, lançado em 1969, é o último trabalho no qual participaram todos os integrantes originais dos Stones. Brian Jones, guitarrista e fundador da banda, morreu no mesmo ano de lançamento do disco. O trabalho conta com clássicos como Gimme ShelterYou Can’t Always Get What You WantLet It BleedMidnight Rambler e Love in Vain.

Californication, Red Hot Chili Peppers

Californication (Foto: Reprodução)

Este trabalho é um marco importantíssimo na jornada da banda californiana. Lançado em 1999, Californication conta com um dos retornos de Frusciante à banda e foi um sucesso comercialmente, vendendo mais de 40 milhões de cópias em todo globo. Deste álbum saíram vários clássicos do grupo como a faixa-título, Otherside Scar Tissue, essa última vencedora do Grammy de Melhor Canção de Rock em 2000.

Nevermind, Nirvana

Nevermind (Foto: Reprodução)

O disco que mudou a história do rock a partir de 1991. O segundo álbum de estúdio da banda de grunge contou com influências de grupos como os Pixies, e contribuiu para que Kurt Cobain se tornasse o ícone de uma geração.

Aí vai algo que talvez você não saiba: a música Smells Like Teen Spirit se deu depois que Kathleen Hanna, do Bikini Kill e amiga de Kurt, escreveu na parede do quarto do vocalista: “Kurt smells like Teen Spirit”, ou “Kurt tem cheio de Teen Spirit”. O líder do Nirvana interpretou isso como um elogio, mas na verdade sua amiga estava tirando uma onda com ele. Teen Spirit era a marca de desodorantes que a então namorada de Kurt, Tobi Vail, usava. Bizarro.

Abbey Road, The Beatles

Abbey Road (Foto: Reprodução)

Precisa de apresentações? Este é o penúltimo álbum do Fab Four e um dos melhores da história do rock. Curiosidade: este trabalho foi marcado, à época (1969), pelo uso de novas tecnologias. Um exemplo delas é o sintetizador Moog, o qual possibilitava que qualquer som fosse gerado eletronicamente. Ele pode ser percebido nas músicas Here Comes the SunMaxwell’s Silver Hammer e Because. Há outros clássicos do grupo no álbum como Come Together e Something.

L.A. Woman, The Doors

L.A. Woman (Foto: Reprodução)

Se você jogou o clássico game de corrida Need for Speed: Underground, vai se lembrar da versão de Riders On The Storm com Snoop Dogg. A original desse clássico fecha o álbum L.A. Woman, lançado em 71. É o último trabalho de Jim Morrison à frente da banda, sendo um “blues original – se é que existe essa coisa”, disse o vocalista à época para a Rolling Stone.

AM, Arctic Monkeys

AM, Arctic Monkeys (Foto: Reprodução)

Concordemos que os Arctic Monkeys não estão no mesmo nível dessas feras acima. Mas, também podemos compartilhar da seguinte opinião: Alex Turner é um dos maiores compositores da nova geração de roqueiros. E ele coloca todo esse seu talento nas letras cheias de amor e álcool em AM, disco lançado em 2013, e um dos melhores da década. Diferente de tudo o que a banda britânica fez até então, o disco conta com uma pegada obscura e inspiração no hip-hop. Você pode se perguntar “mas ué, uma banda de rock influenciada por esse gênero?”. Sim, foi. E o resultado ficou incrível.

Fonte: GQ Magazine

Imagem: iStock

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