Congelamento de cérebros na OAB

Este comentário foi baseado na postagem do Instagram da Alayde Passaia, o @alaydepassaianovo
Este negócio do novo Coronavírus realmente chegou chegando e já começou a mudar a vida das pessoas. Uma das coisas foi a volta da procura por máscaras e álcool gel. Na maioria das farmácias, estes produtos já estão faltando, ou estão com preços muito maiores do que em dias normais.

Este é um movimento natural de quando existe uma busca, um desejo muito grande por determinado produto,mas sua produção não consegue suprir a demanda.

Economistas austríacos, como Friedrich Hayek, dizia que o preço é simplesmente uma mensagem. Sua função é a informação. Ou seja, neste momento, o preço mais alto das máscaras informa à indústria de máscaras que existe uma enorme demanda por seu produto. O que a indústria fará? Contratará mais trabalhadores, comprará mais insumos e produzirá mais. Esse mesmo preço alto diz aos clientes das farmácias que ou ele acaba usando as máscaras de maneira mais parcimoniosa ou poderá trocar por outros produtos equivalentes. No caso, por exemplo, todos estão comprando de forma desregrada as máscaras, mas poucos sabem que ela não tem eficiência alguma para quem quer se proteger, mas sim para quem já tem o vírus não passá-lo adiante.

 

Quando vem a OAB do Ceará, que nem de advogados entende, e clama por congelamento de preços por parte do Estado, nota-se que todas as aulas dadas pela história econômica não foram aprendidas.

Num congelamento, você retira do preço dos produtos a sua principal função que é a da informação e todos perdem as referências de produção ou de oferta, trazendo um desequilíbrio enorme entre a demanda e a oferta de produtos.

O primeiro passo da indústria, pouco tempo depois da decretação do congelamento, é o de parar de fabricar aquele produto, pois não tem ideia se existirá demanda ou pior, se cobrirá seus custos de produção.
Quem não se recorda dos fiscais do Sarney, que saíam pelos supermercados para conferir os preços das carnes, que rapidamente deixaram de existir nas gôndolas e passaram a ser compradas no mercado negro com valores muito mais altos.

É exatamente o que está acontecendo na Argentina agora e o que já vem acontecendo na Venezuela há tempos, com preços controlados pelo Estado socialista.

O que a OAB faz, é mais um desserviço ao povo brasileiro, algo que está virando habitual da entidade que se tornou uma entidade política fazendo politicagem.

Que fiquem enganando seus advogados, com sua reserva de mercado, e deixem a economia com quem entende.
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Fico por aqui, sempre em busca da liberdade.

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Eduardo Passaia

Consultor de empresa na área de tecnologia, turismólogo e liberal.

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