A imersão inesperada – não programada e totalmente fantástica no universo da fotografia, ocorrência que trago e agrego a meu ser, é um desses babados que podemos creditar as coisas off lógica e que – uma vez ocorrendo, devemos celebrar e aproveitar.
Historiando para quem não sabe, me descobri fotógrafo quase adentrando sessentanos, sem nenhuma formação, informação na área, me amostrando neste mister por causa do olhar, clicando, publicando e agradando, me possibilitando assim avançar, ir, prosseguir, e indo, fluindo, participando, clicando, as coisas foram acontecendo.
Apesar da ignorância técnica, prêmios surgiram, elogios, exposições.
Depois passei para fase de vendas, mandando emoldurar, pensando em lojas, exposições, mais concursos, entrei em grupos de zap, Facebook, comecei a receber elogios, fiquei feliz demais, satisfeito com receptividade, consciente das limitações fui indo, ousando, mas sempre fotografando.
Hoje estou mergulhado no êxtase de ser feliz fotografando, transferindo para tratamento, postando, interagindo com apreciadores, expondo, vendendo, participando de concursos, enfim, migrei de uma aposentadoria que poderia desaguar num mar de calmaria, para o vulcão do universo fotográfico.
E nele vivo, ativo, cheio de novas perspectivas e possibilidades navego, deixando pessoas usarem minha câmera para tirarem fotos e assim ficarem felizes, entregando fotos para pessoas carentes as terem em suas casas de graça, participando de muitas coisas, enfim, a fotografia empoderou minha vida como nunca.
Viva, festejemos, celebremos, luzzzz.
Flávio Rezende aos quinze dias, terceiro mês, ano dois mil e vinte, 13h22.
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Crédito das Fotos: Arquivo Pessoal