Li-ber-da-de.
O que vcs entendem por liberdade, meus amigos?
Pensem em um conceito aberto, com inúmeras interpretações e formas de pensar e viver, né não? Mas podemos simplificar e dizer que a liberdade é a capacidade de agir por si só, de ter autonomia de decidir a sua vida.
Para nós, liberais, o conceito de liberdade é a essência de nossa ideologia. Como diria Leon Tolstoi, a liberdade não é um fim em si mesma, mas uma consequência. Consequência de atos e de pensamentos que busquem menor dependência.
Acreditamos que a liberdade é conseguida através dos direitos individuais plenos, como o direito à vida, direito à propriedade privada, livre comércio e liberdade de expressão, por exemplo. Mas para nós brasileiros, a liberdade é algo que todos almejam, porém quando postos face a face com a dita cuja, pensem num medo desgraçado?
Existem motivos para isto?
O Brasil foi colonizado por uma nação extremamente paternalista e por isto sempre depositamos as nossas esperanças em ídolos políticos. Sempre foi assim e continuamos neste mesmo caminho. Fomos doutrinados a acreditar que seres mitológicos em forma de políticos devem dizer o que somos, como somos e o que fazemos. Acreditamos piamente que o gerador de praticamente todos os problemas sociais que conhecemos, o Estado, será “quem” terá o poder de resolvê-los.
Friedmam dizia exatamente que não, que o Estado só tende a piorar os problemas criados por ele mesmo.
Liberdade no liberalismo, significa mais cidadão e menos Estado, menos governo, menos leis…
Nós brasileiros, julgamos um deputado ou senador pela quantidade de leis aprovadas e isto é uma total insanidade, principalmente em um país onde quinhentas normas por dia, POR DIA, foram criadas desde a promulgação da Constituição de 88. Constituição esta, que podou totalmente a capacidade do cidadão comum brasileiro de lutar por si só, dando aos políticos, burocratas e elite corporativista pública e privada, todo o poder e o privilégio de decidir a vida do seu povo.
O Brasil ocupa a vergonhosa posição de número 150, entre 159 países em liberdade econômica, ficando atrás de países como Congo, Gâmbia e Guiné. Sabemos que os países mais liberais são aqueles com as populações mais ricas e, como é de conhecimento de todos, não estamos nem perto de estar entre eles, o que não é de se espantar.
Mas mesmo nesta tragédia existe coisa boa. O Brasil, após a saída de Dilma, melhorou 3 posições neste ranking e, com a MP da Liberdade econômica aprovada há poucos meses pelo governo Bolsonaro, com as reformas da previdência, administrativa e tributária, tem chance de conquistar mais de 100 posições e virar um país onde o cidadão terá mais poder de decidir seu destino. Ser realmente livre e, com ganho de produtividade, realmente ter ganho real em bem estar.
A exigência constitucional de que o Estado brasileiro deve prover o bem estar social é utópica enquanto a produtividade do trabalhador brasileiro for uma das piores do planeta.
Não tenham medo da liberdade, meus amigos, pois todos nós temos a capacidade de decidir, sim, o que é melhor pra nós. Nunca deixe que senhores sentados em privilégios pagos por vocês decidam a sua vida.
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Tenham um ótimo carnaval, com muita liberdade, mas sempre com muita responsabilidade.
Eduardo Passaia
Consultor de empresa na área de tecnologia, turismólogo e liberal.
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