“Até que o Mar nos separe” – Um romance intrínseco e inesquecível

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O amor te encontra quando menos você espera, pode ser andando pelas ruas ou viajando pelo mundo, mas quando é para ser, acontece e é inesquecível. E isso que aconteceu com o jovem Marcus quando encontrou Giulia, ele andarilhava pelo desconhecido e encontrou uma companhia para te seguir por toda a vida. Mas, nestas idas e vindas o que é para ser verdadeiro, nem mesmo o mar pode separar.

“Até que o Mar nos separe” é nova obra do quadrinista Edson Bortolotte, uma obra criada sem roteiro estabelecido, aonde o artista criava página a página de acordo com a necessidade que a trama se desenrolava, partindo da ideia de uma viagem, de um homem indo ao litoral com um único objetivo mórbido a realizar, baseado em referências e sentimentos pessoais da vida do autor.

Uma história de desilusão e amor, que remete a pequena semente em um sentimento pode transmitir a cada individuo, partindo de uma simples viagem, para um romance inerente e fugaz, que moveu a ânsia em aflorar afeição a um desconhecido qualquer.

A nova HQ do Bortolotte, traduz com traços delicados e precisos, uma trama envolvente e repleta de alusão ao imaginário pessoal, fazendo com que o leitor se envolver na obra e se emocione, com uma paixão repentina, que marca para sempre os corações e as almas dos apaixonados, e que antes de tudo, zelam pela amizade e cumplicidade, diante a caótico mundo da realidade.

Uma obra sútil, com muitas transições sentimentais, assim como as ondas do mar, que vem e que vão, e trazem consigo esperanças e incertezas de uma realidade que nem nós acreditamos, de maneira inerente, inesquecível e emocionante, para ler frente ao oceano e refletir aos momentos únicos e oportunos que fazem.

Além disso, este livro é interativo e traz personagens especiais, como alguns apoiadores do projeto no Catarse que adentraram a trama, trazendo dinamismo e reciprocidade a narrativa.

Fonte: O Barquinho Cultural

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