Se nascer é uma benção, viver um desafio e morrer inexorável evento, circular, estar presente, participar, percorrer, existir no planeta, buscar espaços, descobrir tendências, empoderar talentos e avançar com entradas e bandeiras nos cantos e recantos que queremos desbravar, faz parte, é arte, aventura, necessidade, religião, comunhão, desejo de vivo não ser estátua, de ativo ser movimento, produção, eterna larva no vulcão do ser e do existir.
E em assim sendo, aproveito datas, férias, aposentadoria, convites, possibilidades, para circular, viajar, não importando se no lugar existe êxtase ou infernos relatados, estando em qualquer canto e em qualquer lugar, os riscos inerentes da alma encarnada, que na matéria terá que fluir, seguir, sua sina cumprir.
E desprezando toda mídia que do Rio revela negatividades, com parte de minha amada família aqui jogo âncora, para desfrutar, andar, fotografar, ver esse encantado recanto brilhar, aqui burilar paisagens, vivenciar momentos, burlar demônios e curtir a cidade maravilhosa.
Venho faz tempo, sempre renovando amor, ampliando satisfação, tanto que hoje, aqui em Copacabana, sentado num quiosque, me autoproclamo Cidadão Carioca.
Não adianta os nobres políticos cassarem minha cidadania, ela foi outorgada pelas leis do coração e publicada nos anais dos meus escritos em geral de amor à esta cidade enfeitiçada pela graça da beleza natural, pelo chiado da oralidade do seu povo, pela nação rubro-negra que exporta nosso mais genuíno hino de louvor a um time de futebol.
Esse escrito é mais um de paixão pelo Rio, ao Mengão, a esse povo que amo, cidade adotada, amada, que nunca deixei de gostar, usufruir, de aqui estar.
Rio de Janeiro, aquele abraço…
Flávio Rezende aos quinze dias, décimo segundo mês, ano dois mil e dezenove. 10h37.
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Crédito das Fotos: #fláviorezende