A ELO Company acaba de lançar um novo selo audiovisual, que visa a discernir e propagar as produções artísticas produzidas e interpretadas por pessoas negras. Numa pesquisa realizada pela ANCINE, como base os longas-metragens lançados comercialmente no ano de 2016 em salas de exibição naquele ano, apenas 2% dos homens negros estavam atuando na direção das produção, enquanto 75,4% dos filmes eram dirigidos por homens brancos, e quando são as mulheres o número chega a ser ainda mais atormentador, pois de 19,7% de mulheres brancas na direção, nenhuma mulher negra atuava nesta área, ou no roteiro das obras.
“Mesmo que alguns dizem que não há importância pontuar, mas nos tempos de hoje é mais que necessário, já que filmes dirigidos são nos filmes que o público irá se sentir representado, tanto na nela quão por trás dela, na produção“, comenta Gabriela Souza.
Nos tempos de hoje, os negros não aceitam apenas o “cargo” que a sociedade o impõe, eles buscam mostrar o seu EU verdadeiro, sua origem, seu íntimo, e nas ruas você encontra muitos negros aceitando seu cabelo do jeito que ele é, suas cores vibrantes e seu jeito de expressar e ser quem ele é, sem rótulos ou máscaras, apenas mostrando sua cara e âmago para o mundo. E isso, reflete diretamente nas produções audiovisuais, aonde as marcas e empresas estão atentas a esse movimento e buscando atingir todos os públicos, sem distinção. “Consumir o que é feito para elas“, completa Gabi.
“Incluir realizadores negros no mercado audiovisual passa pela promoção de oportunidades para estes profissionais, além de inseri-los nos processos de produção e distribuição, oportunizando o acesso às formas como se articulam e realizam produtos audiovisuais no mercado brasileiro”, afirma a Gerente de Projetos.
Para mais informações sobre o selo BLACK acesse:
Site | Facebook | Instagram | Youtube
Fonte: O Barquinho Cultural