Quem tem pets sabe que eles buscam interagir o tempo todo, por isso logo cedo, acordo com minha porta sendo arranhada, num som que revela desejo ardente de encontro urgente.
Abro e Duke pula na rede, espaço que ele já deu como confortável, daí empoderar sonho de nela sempre estar.
E a vida já iniciada do acordar feliz, segue ofertando oportunidades fotográficas de interações diversas.
Junto a Canindé Soares e José Carlos vejo nossa exposição na Justiça Federal e, de tarde, a convite do amigo escritor e admirador Keber Maia, percorro caminhos por ele sugeridos em Mirassol e Campus da UFRN, fotografando corujas, pássaros, árvores, flores, ipês, dando vida a flora e a fauna tão presentes e importantes para nossa boa convivência, tornando a fotografia ponte para novas amizades, passaporte para possibilidade de neófitos saberes, além da complexidade de tantas coisas envolvidas, tais quais memória, história, preservação, revelação do belo, explicitação do palpável e disponibilização do admirável.
A fotografia chegou forte, altiva, cheia de vida, de cores, na hora certa. Casou com a paixão de escrever, agregando dom, emprestando parceria. Ela é bem aceita, gera convites, elogios, desperta emoções, comove, remove situações.
Num planeta onde a mídia social globaliza e democratiza, causando com essa interação um espaço para muita confusão, posto que cientes de nossas posições, fazemos delas oposições às demais, com raros casos de compreensão da complexidade ser benéfica, a fotografia no meu ser, é bálsamo, amálgama, cimento de construção de pontes.
Atendo pessoas em sugestões várias, satisfaço desejos familiares, mostro a flora e a fauna, participo, vivo e ativo na felicidade de muitas coisas com fotos fazer, vibro, realizo, mostro com bem querer, o que no fundo, sou.
Luzzzzzzzz
Flávio Rezende aos doze dias, mês onze, ano dois mil e dezenove, 19h08. Mirassol.
Mais no www.blogflaviorezende.com.br
?????????☝??
Crédito das Fotos: Acervo Pessoal