Apenas uma flor
Eu sou apenas uma flor
Que plantaram, cresceu e desabrochou
Flor que tão cedo desfolhou
Assim como foi o meu amor
Efêmera existência essa tua
Mensageira do amor e da verdade
Um dia te ofertei em êxtase nua
Como o céu da tua castidade
Roseiral que em mim plantou
Numa torrencial noite de amor
Cortina de luar que em nós despertou
Em macio e suave langor
Perfume de vários odores
Rosa, crisântemos e a papoula querida
Eu sou ocravo dos seus amores
E você o espinho da minha vida
Por Múcio Amaral da Costa – advogado e poeta potiguar
Imagem: Reprodução