Pueril Amanhecer
As flores despertam assim orvalhadas
Sensíveis em tato as percebi
A sensualidade da rosa que busquei
Escondera-se na noite que vivi
O doce olor dela exalado
Trouxe à lembrança ternos instantes
Resiliente momento de êxtase inacabado
Vivido em inebriadas loucuras alucinantes
Teu corpo em tons desejados
Incansáveis na arte de amar
Incandescentes raios iluminados
Que não querem se apagar
Agora nesta manhã primaveril
Sonolenta e preguiçosamente amanhecida
Afago a flor ainda umedecida
Pelo orvalho que desperta pueril
Por Múcio Amaral da Costa – advogado e poeta potiguar
Imagem: Reprodução