Professores e estudantes convocam sociedade para lutar contra os desmontes da Educação

Professores, servidores, estudantes e profissionais ligados à área da educação aderiram à Greve Nacional da Educação que está marcada para a próxima quarta-feira (2) em todas as capitais do país. Em Natal, atos serão divididos entre o dia todo pela cidade, finalizando com uma manifestação convocada para o cruzamento das avenidas Salgado Filho com a Bernardo Vieira, às 15h. A agenda nacional pretende mobilizar o Brasil em defesa das Instituições Federais de Ensino e da Educação Pública, ameaçadas pelo corte de 30% do orçamento, e contra o Future-se, projeto anunciado pelo Ministério da Educação.

“A parada é um contrapondo aos ataques sistemáticos do atual governo à Educação pública brasileira, aos cortes orçamentários no setor, à autonomia universitária, às tentativas de retirar o caráter de direito universal do ensino superior, à destruição da aposentadoria e às políticas privatistas”, afirma nota do ADURN Sindicato, que representa os docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Em Natal, pela manhã, o ADURN Sindicato, ATENS UFRN, Sintest e DCE realizarão um ato político-cultural, a partir das 9h, no estacionamento do Centro de Convivência da UFRN. Às 15h, a comunidade acadêmica soma-se às demais forças políticas e sociais do campo progressista e participam do ato chamado pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, no cruzamento das avenidas Salgado Filho e Bernardo Vieira.

“O que está em discussão é futuro da Educação Pública e das Universidades”, afirma o presidente do ADURN, o professor Wellington Duarte, que avalia: “a nossa responsabilidade neste momento não é pequena. Depende do nosso poder de mobilização a construção de um amplo movimento de resistência”.

O Diretório Central do Estudante, em assembleia com os discentes da UFRN, aprovou, por unanimidade, o apoio das três categorias para as pautas da Greve Nacional. Os estudantes se mobilizam, agora, para organizar uma nova reunião do Conselho Superior Universitário (Consuni) para pressionar a Universidade a se posicionar em relação ao projeto do Future-se.

 

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